Wednesday, May 21, 2025
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HomeSaúdeDengue apresenta mais 3 mil novos casos e três mortes

Dengue apresenta mais 3 mil novos casos e três mortes

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A Secretaria de Saúde (Sesa) divulgou o novo boletim epidemiológico da dengue, que registrou 3.302 novos casos da doença e três mortes confirmadas. Desde o início do ano epidemiológico 2025, o estado já soma 196.155 notificações, 60.883 diagnósticos confirmados e 55 óbitos por dengue.

A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, já foi notificada em 397 municípios, com confirmações em 366 deles. Os novos óbitos ocorreram entre março e abril e correspondem a dois homens e uma mulher, com idades entre 70 e 75 anos, sendo que dois deles apresentavam comorbidades. As vítimas eram residentes de Apucarana (16ª Regional de Saúde), Florestópolis e Sertanópolis (17ª RS de Londrina).

As regionais de saúde com maior número de casos confirmados são a 17ª RS de Londrina com 14.483 casos, seguida pela 14ª RS de Paranavaí com 10.942 casos, 15ª RS de Maringá com 7.847 casos, 19ª RS de Jacarezinho com 4.169 casos e 12ª RS de Umuarama com 3.809 casos.

O boletim também apresenta dados sobre outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Foram confirmados 3.321 casos de chikungunya, com 7.280 notificações e o primeiro óbito pela doença no estado, uma mulher de 93 anos sem comorbidades residente em Cascavel (10ª Regional de Saúde). Em relação ao vírus Zika, foram registradas 67 notificações, mas nenhum caso confirmado até o momento.

A Sesa ainda confirmou 16 casos autóctones de febre Oropouche nos municípios de Adrianópolis (14 casos) e Morretes (1 caso), além de um caso importado em Arapongas, contraído no Espírito Santo. A doença é causada pelo vírus Oropouche (OROV), transmitido principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

Os sintomas da febre Oropouche incluem febre súbita, dores musculares, tontura, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz. Em casos mais raros, especialmente em pessoas com imunidade baixa, pode evoluir para meningite asséptica ou manifestações hemorrágicas leves.

A Secretaria de Saúde reforça a importância de eliminar criadouros do mosquito e buscar atendimento médico em caso de sintomas. O Paraná mantém ações de vigilância e combate ao Aedes aegypti em todo o estado para controle das arboviroses.

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