Atropela quatro e foge, mas era conhecido da família da vítima

outubro 9, 2025

Uma mulher identificada como Adriana Rocha Narciszo, de 42 anos, morreu após ser atropelada na madrugada de domingo (5), na Rua Rio Juruá, bairro Iguaçu, em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. Outras três pessoas ficaram feridas no acidente. O motorista fugiu sem prestar socorro, mas se apresentou à delegacia algumas horas depois, acompanhado de um advogado, prestou depoimento e foi liberado.

Câmeras de segurança registraram o momento em que as vítimas caminhavam pelo canto da via e foram atingidas por um carro em alta velocidade. Após o impacto, o condutor reduziu a marcha, parou brevemente diante de uma residência e, em seguida, deixou o local.

A Polícia Civil identificou o motorista como um jovem de cerca de 20 anos, morador da mesma região. Durante o interrogatório, ele afirmou estar em estado de choque e declarou não se lembrar do ocorrido. O delegado Paulo César, responsável pela investigação, informou que o suspeito responderá em liberdade, conforme previsto na legislação de trânsito.

De acordo com o marido da vítima, Ronaldo Kovalski, que também foi atingido e recebeu alta médica, o condutor era conhecido da família. O casal retornava para casa após participar de um churrasco com amigos e teria visto o rapaz consumindo bebidas alcoólicas em uma distribuidora próxima. “Conhecíamos ele e a família dele, era costume encontrá-lo naquele local. Não sei como vou continuar, foram duas décadas de convivência com a Adriana”, relatou emocionado.

A filha da vítima, Ariadne Narciszo, cobrou punição ao motorista e criticou a demora da Justiça. “Ele matou a minha mãe e fugiu. Foi à delegacia, se apresentou e saiu. As leis são muito brandas. Só quero que ele seja preso e responda pelo que fez”, afirmou.

Adriana era mãe de três filhos, trabalhava como encarregada de serviços gerais e completaria 43 anos na próxima sexta-feira.

A Polícia Civil aguarda laudos periciais e o resultado do exame toxicológico do condutor para definir as próximas etapas do inquérito.

O Ministério Público deve analisar o caso para decidir sobre o pedido de prisão preventiva.

Votaram contra a MP 1303/2025 os seguintes deputados: Geraldo Mendes (UB), Beto Richa (PSDB), Matheus Layola (UB), Diego Garcia (Rep), Dilceu Sperafico (PP), Felipe Francischini (UB), Filipe Barros (PL), Giacobo (PL), Luisa Canizani (PSD), Luiz Nishimori (PSD), Padovani (UB), Paulo Litro (PSD), Pedro Lupion, Stephanes Junior, Ricardo Barros (PP), Rodrigo Estacho (PSD), Sargento Fahur (PSD), Sergio Souza (MDB), Tião Medeiros (PP), Toninho Wandscheer (PP) e Vermelho (PP).

Votaram a favor: Zeca Dirceu (PT), Aliel Machado (PV), Carol Dartora (PT), Lenir Assis (PT), Tadeu Veneri (PT) e Elton Welter (PT).

Não votaram: Luciano Alves (PSD) e Luiz Carlos Hauly (Pode).

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