Saturday, May 17, 2025
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Suplementos a se evitar se está com o corpo inflamado

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Alguns suplementos alimentares são amplamente utilizados para promover a saúde ou reduzir a inflamação, mas nem todos são adequados para esse propósito. Enquanto certos nutrientes podem diminuir marcadores inflamatórios, outros podem ter o efeito oposto, aumentando a inflamação ou desencadeando respostas imunológicas indesejadas. Antes de adicionar um novo suplemento à sua rotina, é importante entender como ele pode afetar seu organismo.

O kava, uma planta tradicionalmente usada nas ilhas do Pacífico, é um exemplo. Embora alguns de seus compostos possam ter efeitos anti-inflamatórios, estudos indicam que outros podem estimular a liberação de moléculas inflamatórias, além de estar associado a riscos de danos hepáticos. A nutricionista Kiran Campbell alerta que, embora partes ativas da planta possam ser benéficas, preparações tradicionais ou uso prolongado podem desencadear inflamação.

Suplementos de ferro em alta dosagem também exigem cautela. Enquanto o ferro é essencial para funções vitais, o excesso (acima de 40 mg por dia) pode levar a constipação, náuseas, úlceras e aumento da inflamação. A suplementação só é recomendada para quem tem deficiência comprovada, sempre com orientação médica.

O ácido linoleico conjugado (CLA), popular para perda de peso, apresenta resultados contraditórios. Embora possa reduzir alguns marcadores inflamatórios, pesquisas mostram que eleva os níveis de proteína C-reativa (PCR), um indicador de inflamação. Isso sugere que o CLA pode ser problemático para pessoas saudáveis ou com níveis normais de PCR.

Altas doses de vitamina A também são preocupantes. A ingestão diária segura para adultos é de até 3.000 mcg, mas alguns suplementos ultrapassam essa quantidade. Estudos associam o excesso de vitamina A ao aumento da PCR, agravando a inflamação. Monitorar a dosagem e consultar um profissional de saúde é essencial para evitar efeitos adversos.

Para reduzir a inflamação de forma natural, estratégias como exercícios regulares (pelo menos 150 minutos semanais de atividade moderada) e práticas de manejo do estresse, como ioga e meditação, mostram resultados promissores. Apenas 10 dias de ioga já podem diminuir marcadores inflamatórios. Além disso, adotar uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis tem se mostrado mais eficaz contra a inflamação do que outros padrões alimentares.

Antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente com condições inflamatórias pré-existentes, a orientação de um médico ou nutricionista é fundamental para evitar efeitos contraproducentes e garantir escolhas alinhadas com suas necessidades individuais.

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