Entre abril e junho, a taxa de desemprego no Paraná caiu para 3,8%, registrando o melhor resultado para um segundo trimestre desde que o levantamento começou a ser feito em 2012 e alcançando também o terceiro melhor índice geral da série histórica.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada em 15 de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o desempenho representa o segundo melhor nível de ocupação em dez anos no Estado. Antes disso, o menor índice para este período havia sido no segundo trimestre de 2014, quando chegou a 4,2%. O novo número é ainda menor que o registrado no trimestre anterior, de 4%, e que o observado no mesmo período de 2024, de 4,4%.
No ranking nacional, o Paraná apresentou a sexta menor taxa de desocupação, ficando dois pontos percentuais abaixo da média do país, que foi de 5,8%. Os dados mostram que o mercado de trabalho estadual vem apresentando uma melhora gradual e consistente nos últimos dez anos. Desde o início de 2019, a taxa de desocupação recuou 42%, passando de 9% para 3,8%.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou que o levantamento confirma um cenário de pleno emprego, com o número de pessoas sem trabalho diminuindo anualmente, reforçando que manter um ambiente competitivo para atrair investimentos é essencial para gerar empregos e melhorar a renda no Estado.
O Paraná ocupa o quarto lugar no país em percentual de trabalhadores do setor privado com carteira assinada, com 80,7%, frente a uma média nacional de 74,2%. No segundo trimestre, a população ocupada chegou a 6,158 milhões de pessoas, o que significa um acréscimo de 136 mil em relação ao mesmo período de 2024.
A força de trabalho, que considera empregados e desempregados, somou 6,402 milhões de pessoas, um aumento de 100 mil na comparação anual. O número de desempregados, estimado em 244 mil, caiu 4,69% em relação ao trimestre anterior, que havia registrado 256 mil, e 12,85% em relação ao mesmo período de 2024, quando eram 280 mil, indicando menos pessoas em busca de recolocação profissional. A taxa de informalidade do Paraná, de 31,9%, também está abaixo da média brasileira, que é de 37,8%.
O rendimento médio mensal no Estado foi estimado em R$ 3.820, superando a média nacional de R$ 3.477 e registrando alta tanto em relação ao trimestre anterior, de R$ 3.796, quanto ao mesmo trimestre de 2024, de R$ 3.590, representando um crescimento de 6,4% em um ano.
Entre os setores que mais empregam, o comércio lidera com 1,19 milhão de trabalhadores, seguido pela indústria, com 1,01 milhão, e pelo grupo formado por administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 991 mil pessoas. Logo depois vêm as áreas de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que somam 728 mil ocupados.
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