Antes de conseguir aprovação do Conselho Deliberativo para reformar a Baixada para a Copa do Mundo de 2014, o homem forte do Athletico Mario Celso Petraglia disse que pagaria se o “Joaquim Américo custasse mais de R$ 180 milhões” em uma reunião com os conselheiros, na segunda-feira ele disse que o rubro negro pode pagar mais de R$ 700 milhões pela reforma do Estádio.
O Athletico já desembolsou R$ 241 milhões, incluindo entrada de R$ 50 milhões e duas parcelas anuais, mas a parte do potencial construtivo que o time conseguiu vender chegou em 2025 a apenas R$ 6,9 milhões dos R$ 20 milhões projetados para os primeiros seis meses do ano.
Caso o mercado imobiliário continue em crise e sem a venda das cotas do potencial construtivo, o Athletico precisará assumir as diferenças para pagar Paraná Fomento, e o custo total pode em 2038 chegar a R$ 722,8 milhões.
O valor original da obra, renegociado para R$ 590,4 milhões após perdão de juros, seria de R$ 1,2 bilhão sem o acordo. O clube adota sistema de amortização decrescente (SAC), com correção pela TJLP + 1,9% ao ano.