Uma jovem identificada como Isabele, de apenas 17 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça em Rio Branco do Sul, o principal suspeito é o namorado da jovem, que estava no local do crime e fugiu antes da chegada da polícia, que está encarando o caso como mais um feminicídio no Paraná.
Vizinhos chamaram o Samu que tentaram reanimar a vítima, mas não conseguiram devido a hemorragia interna.
Investigadores apuram as circunstâncias do crime, tratado como feminicídio desde os primeiros levantamentos.
Delegado Gabriel Fontana, responsável pelo caso, revelou que o casal mantinha relacionamento marcado por conflitos. “Registros indicam aumento progressivo nas agressões nos últimos meses”, afirmou.
Testemunhas serão ouvidas nos próximos dias para esclarecer detalhes.
Dados da Secretaria de Segurança Pública mostram que 72% dos feminicídios no estado ocorrem em contextos de violência doméstica crônica. Especialistas alertam sobre a importância de denunciar agressões prévias.
O IML já realizou a necropsia, mas laudos complementares estão sendo elaborados. Peritos buscam determinar o calibre da arma e trajetória do projétil.
A vítima não possuía medidas protetivas registradas, segundo fontes policiais.
A Polícia Civil está caçando o suspeito, cuja identidade não foi divulgada. Aeronaves do Grupamento Aéreo participam das buscas em áreas rurais próximas.
Parentes da morta receberam acompanhamento psicossocial. O enterro está marcado para este sábado no cemitério municipal.
Autoridades reforçam que agressores podem ser denunciados anonimamente. Centros de Referência da Mulher oferecem apoio jurídico gratuito em situações de risco.
Estatísticas do Observatório da Violência apontam redução de 15% nos crimes contra mulheres no primeiro trimestre de 2024, mas especialistas consideram os números ainda alarmantes.
Novas diligências ocorrerão após análise de imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime.