O evento que transforma a cidade em capital nacional do setor primário entre 8 e 18 de maio evidencia a capacidade produtiva do noroeste paranaense no agronegócio. Com projeção além das fronteiras estaduais, a feira demonstra como a combinação entre tradição rural e inovação tecnológica impulsiona resultados expressivos.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelam que os 25 municípios da região intermediária geraram R$ 2,55 bilhões em valor agregado pelo campo.
A vocação agroindustrial se manifesta na expressiva produção de proteínas animais – incluindo um plantel de 192 mil bovinos e expressivos 33 milhões de aves – além de 22 mil suínos criados sob sistemas modernos de produção.
Na agricultura, o desempenho não fica atrás: 2,5 milhões de toneladas de cereais e oleaginosas colhidas na última safra, com milho e soja respondendo por 96% desse volume.
Essa eficiência produtiva se apoia em 7,4 mil máquinas agrícolas distribuídas em propriedades rurais e conta com o suporte de 4,7 mil profissionais com formação técnica específica.
“Esta manifestação do nosso potencial agroindustrial não acontece por acaso”, destacou o secretário municipal do Planejamento, Ulisses Maia (PSD). “A sinergia entre produção primária, processamento industrial e logística de exportação cria um ecossistema único, que o governador Ratinho Junior sintetiza como a vocação paranaense para alimentar o planeta”. Novos investimentos em bioeconomia e agricultura de precisão devem ser anunciados durante o evento, reforçando a liderança regional no cenário nacional.