A Polícia Científica do Paraná agora terá mais condições de resolver crimes considerados insolúveis, depois de receber cinco kits táticos da Cellebrite, avaliados em R$ 1,2 milhão, que auxiliarão na recuperação de informações e dados em dispositivos eletrônicos, permitindo um monitoramento completo de acusados de crimes.
Os equipamentos foram adquiridos pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) e entregues à PC-PR para uso em investigações vinculadas ao órgão.
Os kits são utilizados para a extração, transferência e análise de dados para telefones celulares e dispositivos móveis, compatíveis com diversos modelos de celulares (Android e iOS), adaptadores e notebooks de alto desempenho.
O investimento total foi de R$ 1.238.935,00.
“Investir em tecnologia e na perícia criminal é essencial para o fortalecimento do sistema de justiça e segurança pública. Com a aquisição destas tecnologias estamos assegurando que a Polícia Científica do Paraná disponha de ferramentas modernas e eficazes, capazes de otimizar o processamento de vestígios cibernéticos”, afirmou o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki.
A tecnologia destes equipamentos possibilita a recuperação de dados armazenados em dispositivos eletrônicos como celulares, tablets e cartões de memória, além de aumentar a possibilidade de acesso a informações apagadas ou bloqueadas, sendo essenciais para a obtenção de provas digitais em investigações criminais.
“É um investimento significativo em tecnologia, que contribuirá para dar mais agilidade e eficiência aos processos investigatórios do MPPR”, afirmou o procurador-geral de Justiça, Francisco Zanicotti.
Projetados para uso em laboratórios forenses, os equipamentos garantem que as provas obtidas sigam os critérios legais de validade jurídica.
As técnicas utilizadas são confidenciais, como forma de proteger a integridade dos procedimentos e a eficácia das investigações.
“Os equipamentos entregues pelo Ministério Público vão ajudar a computação forense a complementar o parque de equipamentos de extração de celulares. Vai ser muito útil para trazer mais velocidade às perícias e dar mais respostas à sociedade paranaense”, afirmou o chefe do laboratório de Computação Forense da PCP, Henrique Galperin.
Além da entrega dos kits, os representantes do MPPR visitaram a Unidade de Execução Técnico-Científica do Centro, em Curitiba, e o Museu Paranaense de Ciências Forenses.
Para ele, o objetivo é fortalecer a atuação pericial por meio de recursos tecnológicos avançados, otimizando a extração e análise de dados de celulares apreendidos.
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