Compartilhar faz parte da convivência humana, mas há certos objetos que devem ser de uso estritamente individual. Itens de cuidado pessoal recebem esse nome por um motivo claro: entram em contato direto com o corpo e podem acumular microrganismos como bactérias, vírus e fungos. Esses agentes permanecem por algum tempo em superfícies inanimadas e, ao serem compartilhados, podem ser transmitidos de uma pessoa para outra, aumentando o risco de infecções. Entre os objetos que mais preocupam os dermatologistas nesse sentido está o protetor labial, um produto aparentemente inofensivo, mas que pode servir como um meio de transporte para germes de um organismo a outro.
É comum que alguém, ao perceber os lábios ressecados, recorra ao protetor labial de um amigo, acreditando se tratar de um gesto simples e sem consequências. No entanto, segundo o dermatologista Jack Levy essa prática é altamente desaconselhada. O protetor labial pode conter microrganismos oriundos da pele, da boca e até da saliva, e o compartilhamento cria uma via direta para que esses agentes entrem em contato com a mucosa oral de outra pessoa. O dermatologista Adam Friedman compara o protetor contaminado a um “táxi microbiano”, capaz de transportar germes até um novo hospedeiro.
Produtos como protetores, batons e brilhos labiais devem ser de uso exclusivo justamente por esse motivo. O ato de compartilhar pode permitir a transmissão de bactérias como o estafilococo, responsável por infecções de pele, e também do vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1), causador das conhecidas feridas e bolhas que aparecem ao redor da boca. O HSV-1 é extremamente comum e estima-se que entre 50% e 80% da população mundial seja portadora do vírus. Embora o contágio seja mais provável durante um surto de herpes visível, a transmissão também pode ocorrer na ausência de sintomas, em um processo conhecido como eliminação assintomática.
Além do HSV-1, ainda que em menor escala, o compartilhamento de produtos labiais pode contribuir para a disseminação de vírus como o da gripe e o da Covid, especialmente quando há contato indireto com secreções orais. É verdade que nem toda troca de protetor labial resultará em contaminação, mas o risco é real e, portanto, evitável.
A recomendação dos especialistas é simples: mantenha seu próprio protetor labial sempre à mão, especialmente nos meses frios, quando o ressecamento dos lábios é mais comum, e não o empreste a ninguém. Caso já tenha compartilhado, o ideal é descartar o produto e substituí-lo por um novo. Se isso não for possível, pode-se raspar a camada superficial e borrifar álcool isopropílico para reduzir a presença de germes, embora essa medida não garanta total esterilização.
Mesmo parecendo um gesto de gentileza, emprestar um protetor labial pode ter consequências indesejadas. A orientação é clara: qualquer item que entre em contato com a boca ou com mucosas deve ser mantido para uso pessoal. Assim, é possível preservar a saúde e evitar a propagação silenciosa de doenças transmissíveis.
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