Um empresário do setor automotivo na região do Parolin, em Curitiba, é investigado por supostamente cometer fraudes durante transações de consignação. O fato tornou-se público nesta quinta-feira, dia 30 de outubro, quando diversos indivíduos compareceram ao estabelecimento à procura de respostas sobre automóveis que sumiram do local.
O caso foi registrado pela Polícia Militar, que atendeu à ocorrência. Conforme levantamento inicial, 18 pessoas formalizaram queixas, mas a quantidade de envolvidos pode crescer.
De acordo com a cabo Estela, da PM, a equipe foi chamada para conter um conflito entre consumidores e a equipe da empresa. Durante a ação, os agentes verificaram que diversos proprietários não tinham mais acesso aos seus bens.
“Fomos acionados devido a ameaças contra empregados do comércio. Ao chegarmos, compreendemos a situação. Clientes entregavam seus automóveis para comercialização, e o responsável pela operação fugiu. Parte dos produtos foi levada para diferentes unidades da federação, sem anuência ou formalização. Essa circunstância provocou intensa insatisfação nos afetados”, declarou a policial.
Conforme a autoridade, o episódio é classificado como crime de estelionato. Os prejudicados devem se dirigir ao 2º DP para efetuar a comunicação oficial e entregar a documentação pertinente.
“A equipe interna procura colaborar, restituindo itens localizados, mas também se encontra ameaçada, pois os compradores, apreensivos, direcionam sua irritação a eles. A nossa atuação busca acalmar os ânimos”, complementou.
Uma consumidora, Tânia Amaral Souza, informou que uma picape de alto valor foi colocada para venda em 12 de outubro. O comerciante assegurou que a transação estava avançada, mas ela posteriormente identificou que o bem havia sido repassado ilegalmente.
“Afirmou que já possuía interessado, firmamos um acordo, e depois surgiu uma procuração falsa. O veículo circula por mãos diferentes, inclusive em outro estado. A narrativa era igual para cada um: o caixa estava indisponível, o pagamento seria posterior. Os defensores pediram silêncio, alegando que ele negociava imóveis para quitar dívidas. Hoje, o espaço estava vazio. Antes, lotado”, desabafou.
Outra familiar, Silvia Cristina, narrou que o filho confiou um modelo ao vendedor, mantendo contato constante com ele. Entretanto, o item foi subtraído e teve o acesso impedido.
“Deixou o automóvel mediante contrato. Na véspera, permanecia no pátio. Ao amanhecer, não estava mais. Informaram que seguira para reparos, e o mecânico exige R$ 1,5 mil para liberação. Após 15 dias sob custódia da loja, o proprietário bloqueou a comunicação”, finalizou.
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