A chuva de meteoros Orionídeas, um dos eventos astronômicos mais esperados de 2025, poderá ser observada entre a noite desta terça-feira, 21 de outubro, e a madrugada de quarta, 22, em diversas regiões do Paraná. De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), as condições serão favoráveis em grande parte do estado, exceto nas áreas Leste, Centro-Sul e Campos Gerais, onde a presença de nuvens deve dificultar a visualização.
O professor Amauri José da Luz Pereira, coordenador do Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná, explica que o fenômeno tem origem no trajeto dos detritos deixados pelo cometa Halley, que cruza a órbita terrestre duas vezes por ano. A chuva parte da região do céu entre as constelações de Órion e Monoceros (Unicórnio) e poderá ser vista a partir das 23h30, com estimativa de um meteoro a cada dois minutos, dependendo da visibilidade atmosférica.
De acordo com o Simepar, neste horário teremos pouca ou nenhuma nebulosidade nas faixas Norte e Oeste, Sudoeste, Centro-Norte e Centro-Oeste. “Com o céu mais aberto nas cidades destas regiões, há mais chances de visualizar o fenômeno. Já as regiões Leste, Centro-Sul e os Campos Gerais estão com nebulosidade por conta da circulação de um sistema de alta pressão no oceano, que permanece transportando umidade do oceano em direção ao continente”, afirma Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
O professor Amauri explica que a Terra está cruzando o mesmo ponto onde passou pela última vez o cometa Halley, em 1986. Segundo ele, são vestígios do cometa de Halley que promovem anualmente essas chuvas de meteoros, pois são alguns pedacinhos que entram na atmosfera. “E coincidentemente com isso, nós temos o cometa C2025A6 Lemmon, que também promete ser o cometa mais luminoso desse ano e que é visível na Constelação da Águia, bem ao Norte, com uso de binóculo, telescópio ou até mesmo uma boa câmera fotográfica ou celular”, afirma.
Especialistas recomendam observar o evento em locais afastados de áreas urbanas, onde há menos interferência luminosa. O pico da Orionídeas deve ocorrer nas primeiras horas de quarta-feira, com possibilidade de registro de até 25 meteoros por hora. O fenômeno é visível a olho nu e não requer equipamentos especiais.
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