A Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 prevê R$ 7,1 bilhões em investimentos que devem alcançar municípios de todas as regiões do Paraná, contemplando mais de 100 obras em andamento ou projetadas nas áreas de infraestrutura, saneamento, educação, saúde e habitação, com impacto direto na vida de milhões de pessoas.
O valor, o maior já registrado na história do Estado, supera em 11% os R$ 6,3 bilhões previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. O texto foi enviado no dia 30 de setembro à Assembleia Legislativa e deve ser votado até o final do ano. Segundo o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, o recorde de investimentos reflete o compromisso do Governo em promover melhorias duradouras em todas as regiões, deixando obras que servirão de legado para as próximas gerações.
Do total previsto no orçamento, cerca de R$ 4,2 bilhões serão destinados a obras e transferências diretamente aos municípios. A região intermediária de Curitiba, que inclui a capital, a Região Metropolitana e o litoral, receberá a maior fatia, com R$ 1,5 bilhão. Apenas em obras, são R$ 579 milhões, incluindo projetos aguardados há anos, como a Ponte de Guaratuba, que deve ser concluída até abril, a duplicação da rodovia entre Guaratuba e Garuva, a duplicação entre Matinhos e Pontal de Leste e o Novo Contorno Sul.
A região de Cascavel, que abrange o Oeste e o Sudoeste, contará com R$ 607 milhões em investimentos, dos quais R$ 373 milhões em obras. Entre elas estão a pavimentação das rodovias PR-574 e PR-575, que ligam Tupãssi, Nova Aurora e Cafelândia, além da restauração e ampliação da capacidade das rodovias PR-239 e PR-319, que conectam Assis Chateaubriand, Bragantina e Toledo. O pacote inclui ainda ações de habitação voltadas especialmente ao público idoso.
As regiões de Maringá e Londrina também terão grande volume de recursos, cada uma acima de R$ 500 milhões. Entre os projetos previstos estão a construção da Ponte Japurá, no trecho entre São Carlos do Ivaí e Japurá, a ampliação da PR-487 entre Campo Mourão e o Rio Muquilão e a construção do Terminal Metropolitano de Londrina.
Já a região de Guarapuava terá R$ 376 milhões, a maior parte para dar continuidade a obras em concreto, como as duplicações da PRC-466 e pavimentações que ligam Pitanga a Mauá da Serra e Nova Tebas. Em Ponta Grossa, os investimentos somam R$ 170 milhões, com foco em obras urbanas e rodoviárias.
No total, as obras executadas diretamente pelo Governo Estadual devem ultrapassar R$ 2 bilhões, o que representa quase um terço de todo o orçamento. Além disso, R$ 2,2 bilhões serão repassados aos municípios por meio de convênios para financiar outros projetos de investimento. Entre os destinos desses recursos estão a melhoria dos serviços de saúde, com a aquisição de veículos de transporte de pacientes, e o apoio a hospitais e unidades de saúde para compra de novos equipamentos.
De acordo com o diretor do Orçamento Estadual, Marcos Tadeu Cavalcante, a distribuição dos investimentos foi definida com base em um modelo de consulta popular realizado durante a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026. A população pôde indicar quais áreas e programas deveriam ser priorizados, o que, segundo ele, torna a proposta mais participativa e alinhada às necessidades reais da sociedade paranaense.
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