Ultimamente tenho acordado todas as noites no meio da madrugada, quase sempre no mesmo horário. Não sei exatamente por quê: não tenho me sentido particularmente estressado, nem com o trabalho, nem com amigos ou família, e nem mesmo com o fato de estar treinando para uma maratona, algo que em tese deveria me deixar exausto. Em vez disso, sinto-me desperto, e quando o relógio marca quatro da manhã, três horas antes do alarme, fico deitado pensando em como passar o tempo.
Esse tipo de situação não é rara. Estima-se que cerca de 31% das pessoas acordem ao menos três vezes por semana durante a noite, e quase 8% tenham dificuldade de voltar a dormir. As causas são variadas: estresse, necessidade de ir ao banheiro, consumo de certos medicamentos ou de álcool. Mesmo quando não é algo frequente, todos passam por isso em algum momento.
Especialistas em sono explicam que acordar no meio da noite faz parte do ciclo natural de sono, quando o corpo transita entre diferentes níveis de alerta. Na maioria das vezes, nem percebemos. Mas há fatores que podem nos despertar, como barulho, luz, desconforto físico ou até distúrbios mais sérios, como a apneia. Identificar a causa ajuda a prevenir episódios futuros. Se for o consumo excessivo de líquidos, reduzir a ingestão antes de dormir pode ser suficiente. Se houver suspeita de uma condição médica, o ideal é buscar orientação médica.
Quando não se sabe ao certo o motivo do despertar, é importante lembrar que o que nos acordou não é o mesmo que nos mantém acordados. Nesse momento, o principal é não olhar o relógio. O simples ato de checar as horas pode gerar ansiedade, e isso atrapalha ainda mais. Evitar telas e luzes fortes também é essencial, já que o cérebro associa a luminosidade ao estado de vigília.
Manter-se calmo é o melhor caminho. Repetir mentalmente que logo voltará a dormir ajuda a reduzir a tensão. Se mesmo assim o sono não vier, não vale a pena permanecer deitado por muito tempo sem conseguir dormir, pois isso cria uma associação negativa com a cama. Levantar-se, manter o ambiente com pouca luz e realizar atividades tranquilas pode ser útil. Ler algumas páginas de um livro, fazer alongamentos leves, ouvir música calma ou até dobrar roupas são alternativas que distraem sem estimular em excesso. Quando a sonolência retornar, basta voltar para a cama e tentar novamente.
Uma noite maldormida não deve ser motivo de preocupação excessiva. É natural que aconteça de vez em quando e, geralmente, o corpo compensa na noite seguinte com mais facilidade. No entanto, se despertares constantes começarem a afetar o dia a dia, pode ser sinal de que é hora de rever hábitos de higiene do sono ou procurar ajuda médica. Ajustar o ambiente, manter horários regulares e adotar uma rotina relaxante antes de dormir aumentam as chances de noites mais tranquilas. O sono, afinal, é reflexo direto do nosso estilo de vida e pode passar por altos e baixos ao longo do tempo.
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