Neste exato momento você está atravessando o espaço em velocidades impressionantes, como todos os seres vivos que habitam o planeta Terra, que se movimenta de duas formas principais ao mesmo tempo.
A primeira forma é a rotação em torno de seu próprio eixo, uma linha imaginária que vai do Polo Norte ao Polo Sul passando pelo centro da Terra. Esse movimento de rotação se completa em aproximadamente 24 horas, e no equador a velocidade é de cerca de 1.670 quilômetros por hora. Enquanto gira sobre si mesma, a Terra também se desloca em torno do Sol. Esse movimento, chamado translação, leva um ano para ser completado e acontece a uma velocidade média de aproximadamente 107.000 quilômetros por hora.
São velocidades muito superiores às de qualquer veículo conhecido, e mesmo assim não sentimos tontura nem somos arremessados para o espaço. Isso acontece porque o movimento é constante e uniforme, e todos os elementos da superfície terrestre, como pessoas, casas, árvores, oceanos e montanhas, se deslocam junto com o planeta.
O motivo de não percebermos esse deslocamento é o mesmo que ocorre em situações do cotidiano. Pense em um carrossel de parque de diversões: quando ele acelera, desacelera ou muda de direção abruptamente, sentimos os impactos porque o movimento não é suave. No caso da Terra, a rotação e a translação acontecem em ritmo estável há bilhões de anos, sem trancos ou paradas repentinas.
Apesar de a órbita terrestre ser ligeiramente oval, o que faz com que a velocidade varie um pouco, sendo maior quando está mais próxima do Sol e menor quando se afasta, essas mudanças são graduais demais para que o corpo humano perceba. É parecido com estar dentro de um avião em voo de cruzeiro: mesmo viajando a centenas de quilômetros por hora, é possível caminhar pelo corredor e sentir calma, porque tanto o avião quanto tudo que está dentro dele se deslocam na mesma velocidade e direção.
Outro fator importante é o tamanho da Terra. O diâmetro no equador é de quase 13.000 quilômetros, e isso faz com que, comparados à imensidão do planeta, nós sejamos como pequenas formigas sobre uma bola gigantesca. Assim, o movimento, por maior que seja, parece suave para nossos corpos minúsculos em relação à escala do planeta. Além disso, não temos pontos de referência próximos no espaço que ajudem nosso cérebro a perceber o movimento.
Quando andamos de carro em uma estrada, vemos árvores, placas e postes passando rapidamente, o que dá a noção de deslocamento. Já as estrelas estão tão distantes que parecem fixas no céu, embora também nos movamos em relação a elas em altíssimas velocidades.
A gravidade também garante que não sejamos arremessados para fora. Essa força invisível atrai tudo para o centro da Terra, funcionando como um abraço constante que nos mantém firmemente no solo. Mesmo sem sentir o movimento, os seres humanos descobriram há milhares de anos que a Terra se move observando o céu.
A alternância entre dia e noite é explicada pela rotação: se a Terra não girasse, um lado estaria sempre iluminado pelo Sol e o outro permaneceria eternamente no escuro. As estações do ano são consequência da inclinação do eixo terrestre em relação ao plano de sua órbita: conforme a Terra completa sua volta em torno do Sol, diferentes regiões recebem mais ou menos luz solar, criando os ciclos de verão, inverno e períodos intermediários.
À noite, as estrelas e constelações parecem atravessar o céu em decorrência da rotação da Terra, e sua posição muda ao longo do ano conforme o planeta realiza a translação. Caso a Terra não se movesse, o céu noturno seria sempre o mesmo.
Observações feitas por satélites e telescópios espaciais confirmam aquilo que astrônomos já deduziam há séculos: a Terra está em constante movimento. E isso não se restringe a ela, o próprio Sol gira em torno de si mesmo e percorre sua órbita em torno do centro da Via Láctea a centenas de milhares de quilômetros por hora. No universo nada permanece parado, tudo está em movimento, desde planetas e estrelas até galáxias inteiras.
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