Giovani Lara foi condenado pelo Tribunal do Júri de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná, a 19 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio da esposa, cometido em 2019. Segundo a denúncia, o crime ocorreu porque ele não aceitava o fim do casamento.
A vítima, Marli Teresinha Braz, de 47 anos, foi atingida por dezenas de facadas na chácara da família, localizada na comunidade de Linha Água Vermelha, no dia 5 de abril de 2019. O casal tinha dois filhos. O autor, então com 45 anos, fugiu logo após a agressão. Marli chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
O Conselho de Sentença acolheu integralmente a acusação apresentada pelo Ministério Público do Paraná, que denunciou o réu por homicídio qualificado por feminicídio, motivo torpe e uso de meio cruel. A Promotoria destacou que o crime foi cometido no contexto de violência doméstica.
A defesa do condenado foi procurada para comentar a decisão judicial, mas ainda não se manifestou. O processo segue em tramitação para execução da pena determinada pelo júri.
Além da condenação criminal, o caso também pode resultar em desdobramentos cíveis, como indenizações aos filhos do casal, que ficaram sob responsabilidade de familiares após o assassinato.
O julgamento foi acompanhado por representantes de entidades de proteção às mulheres, que ressaltaram a importância da decisão como resposta ao combate à violência de gênero na região.
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