terça-feira, setembro 23, 2025
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Morro do Escalvado voltará a ser atração ecoturística em Matinhos 

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A atração ecoturística no litoral do Paraná será reaberta após o acordo entre o ICMBio de Matinhas e o Incra Paraná para a regularização fundiária da área, que integra o Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange, o Morro do Escalvado ainda não tem data para ser aberto com o novo modelo de visitação.

A partir dessa decisão será possível a implantação de infraestrutura para receber visitantes voltada ao turismo sustentável em uma das principais praias do litoral paranaense.

Com a definição do domínio das áreas, a administração do parque poderá instalar sede, centro de recepção, mirantes, requalificar trilhas e até avaliar a construção de um novo teleférico, por meio de licitação para a concessão desses serviços. Essas intervenções são essenciais para ampliar o acesso da população ao parque e qualificar o uso público da unidade de conservação.

A conquista foi viabilizada a partir da reunião promovida por Goura Nataraj, em nome da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), nesta quinta-feira (18), em Curitiba, entre o Núcleo de Gestão Integrada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (NGI ICMBio Matinhos) e a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/PR). A Universidade Federal do Paraná (UFPR) também esteve representada no encontro.

Segundo o deputado estadual Goura Nataraj, a área do Morro do Escalvado será prioridade para a realização do processo de regularização fundiária do Saint-Hilaire/Lange. “Não temos dúvidas de que a regularização da área do Escalvado terá impacto significativo no desenvolvimento ecoturístico de Matinhos e região”, disse.

O acesso ao Morro do Escalvado — também conhecido como Morro da Cruz, Morro das Margaridas ou Morro do Teleférico — ocorre por uma área urbanizada próxima à Prefeitura Municipal de Matinhos, entre as rodovias PR-412 e PR-508. O local abrigou um teleférico desativado em meados da década de 1990.

A trilha, de cerca de 800 metros, está totalmente inserida no Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange. Seu traçado não foi preparado para caminhadas, o que aumenta o risco de escorregões e quedas, tornando a subida de 30 a 40 minutos até o topo do morro, a 224 metros de altitude, um desafio de nível médio.

Parte da estrutura do antigo teleférico ainda permanece no trajeto e no cume, mas recomenda-se não subir na estrutura metálica para evitar acidentes.

O Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange foi a primeira Unidade de Conservação do país criada por lei, em 23 de maio de 2001, pela Lei nº 10.227. Está localizado no litoral do Paraná, a 100 km de Curitiba e a 40 km do porto de Paranaguá.

O nome homenageia o naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, que percorreu parte do Brasil na década de 1820, e o biólogo e ambientalista paranaense Roberto Ribas Lange, morto em 1993.

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