sábado, setembro 13, 2025
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Profissional do gatilho pega pena superior a 30 anos

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Luciano da Gama foi condenado pelo Tribunal do Júri de Curitiba a uma pena superior a 30 anos de prisão. Segundo a Polícia Civil, ele era considerado chefe de uma organização criminosa conhecida na capital paranaense e estaria à frente de atividades relacionadas ao comércio de entorpecentes e a execuções registradas na área de ocupação Xapinhal, localizada entre os bairros Pinheirinho e Sítio Cercado.

As investigações apontam que o grupo mantinha o controle da maior parte dos pontos de venda de drogas nesses locais. Entre 2021 e 2023, foram atribuídos aos integrantes pelo menos cinco assassinatos e duas tentativas, todos ligados a disputas por território e cobranças de dívidas dentro do tráfico.

Mesmo quando estava recolhido em unidades prisionais, Luciano continuava a dar ordens.

Informações policiais revelam que ele utilizava terceiros para repassar instruções, incluindo a companheira e os irmãos, que também teriam participação ativa nas ações do bando.

A ficha criminal de Luciano soma 13 mandados de prisão expedidos desde 2013, envolvendo crimes como tráfico, associação criminosa, porte ilegal de armas e envolvimento em mortes.

A captura mais recente ocorreu em 2023, quando foi detido sob suspeita de ligação com duas mortes violentas e por movimentar o comércio de drogas em larga escala.

Além da condenação atual, outros processos seguem em tramitação. Parte dos familiares dele também responde a acusações semelhantes, o que reforça a tese de que o núcleo funcionava de forma organizada, com divisão de tarefas e hierarquia definida.

As autoridades destacam que a decisão do júri reforça o combate a facções que se estruturam em áreas de vulnerabilidade social, explorando jovens e famílias em situação de risco. A pena imposta deverá ser cumprida em regime fechado, sem direito a benefícios imediatos.

O caso é considerado emblemático pelo Ministério Público, que apresentou provas de interceptações telefônicas, apreensão de drogas, armas de fogo e depoimentos de testemunhas.

A investigação reuniu elementos que sustentaram a acusação e confirmaram a liderança exercida por Luciano ao longo dos últimos anos.

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