As universidades estaduais do Paraná melhoraram suas posições em dois levantamentos internacionais de desempenho acadêmico: o Ranking Mundial de Universidades 2026, elaborado pela consultoria britânica Times Higher Education (THE), e o QS World University Rankings: América Latina e Caribe 2026, produzido pela empresa Quacquarelli Symonds (QS), também do Reino Unido. Ambos os estudos avaliam qualidade de ensino, pesquisa, impacto científico e inserção internacional das instituições.
No levantamento da THE, que analisou 2.191 universidades de 115 países, incluindo 59 do Brasil, as instituições paranaenses registraram avanço em relação à edição anterior. A Universidade Estadual de Londrina (UEL) passou a ocupar a 32ª posição nacional, enquanto a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) alcançou o 36º lugar. A melhora reflete o aumento na produção científica, expansão de programas de internacionalização e fortalecimento de parcerias com centros de pesquisa de outros estados e do exterior.
No ranking regional da QS, que reúne universidades da América Latina e Caribe, as estaduais do Paraná também figuraram entre as mais bem avaliadas do país. Segundo especialistas, o resultado reforça o papel das instituições públicas paranaenses na formação de profissionais qualificados e no desenvolvimento de projetos de inovação com impacto social e econômico para o estado.
Já a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) avançaram uma posição cada. A UEM figura na 43ª colocação, e a Unioeste na 46ª posição nacional.
De acordo com a metodologia da THE, as universidades são avaliadas com base em 18 indicadores de desempenho, distribuídos em cinco grandes áreas: ensino, ambiente de pesquisa, qualidade da pesquisa, perspectivas internacionais e relação com a indústria. Os dados sobre pesquisa são obtidos a partir de análises bibliométricas da plataforma Scopus, da empresa holandesa Elsevier, especializada em conteúdo científico.
No levantamento, a UEPG se destaca na perspectiva internacional, com um desempenho superior em atrair talentos internacionais e nas colaborações em pesquisas globalizadas, em comparação com as outras instituições paranaenses avaliadas.
O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destaca que a posição das universidades estaduais nos rankings internacionais é reflexo do comprometimento das instituições e do investimento contínuo do Governo do Estado em políticas voltadas ao fortalecimento do ensino superior público.
QS WORLD UNIVERSITY RANKINGS 2026 – Além do reconhecimento do THE, as instituições paranaenses também figuram com destaque no QS World University Rankings 2026: América Latina e Caribe, divulgado pela empresa britânica Quacquarelli Symonds (QS).
A edição de 2026 avaliou 492 universidades de 26 países, sendo 130 brasileiras. Nesse levantamento, a UEM aparece na 103ª posição geral e 27ª entre as brasileiras; a UEL, na 123ª posição geral e 35ª no país; e a UEPG, na 144ª posição geral e 42ª nacional.
Nesse levantamento, a UEM se destaca entre as estaduais no índice de produtividade de pesquisa, indicando um alto volume de produção científica desenvolvida pelos professores. A UEL lidera entre as estaduais no quesito reputação acadêmica, um indicador que reflete a percepção de excelência por parte da comunidade acadêmica internacional. A UEPG se sobressai no quesito citações por artigo, indicando um bom impacto da pesquisa produzida.
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