quarta-feira, outubro 29, 2025
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Paraná registra queda no número de casos de dengue no estado

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou uma queda expressiva de 85% no número de casos confirmados de dengue em 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. O número de mortes também acompanhou essa redução, apresentando 81% menos óbitos. As informações constam no Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 28 de outubro.

De acordo com o relatório, o Paraná teve 90.717 casos confirmados de dengue de janeiro até o momento, enquanto no mesmo período de 2024 o total foi de 616.963. Esses números mostram que 2025 apresenta um cenário mais favorável não só em relação ao ano anterior, mas também a outros períodos de alta incidência da doença, como 2020, com 234.841 casos; 2022, com 144.971; e 2023, com 163.847. Apenas 2021 teve números mais baixos, com 27.142 registros.

A quantidade de mortes também caiu de forma significativa: foram 733 óbitos em 2024 contra 139 neste ano. Esse número é menor do que o de 2020, que registrou 193 mortes, mas ainda superior aos de 2021, com 28; 2022, com 112; e 2023, com 129.

A tendência de queda começou logo nos primeiros meses de 2025. Entre janeiro e julho, os casos confirmados diminuíram 85,72% em comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 613.371 em 2024 para 87.598 neste ano. O número de óbitos no mesmo intervalo também reduziu de 729 para 129.

Em 2024, o Brasil enfrentou o maior surto de dengue da história, com 6,6 milhões de casos confirmados e 6.000 mortes. O Paraná foi um dos estados mais afetados, com cerca de 653.000 casos. Segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, a queda em 2025 é resultado direto das medidas de prevenção e controle. Ele destacou que, após os recordes nacionais de casos, o estado intensificou a cooperação com os municípios, promovendo ações de conscientização, campanhas educativas e investimentos em novas técnicas de controle do mosquito transmissor.

O boletim mais recente, que reúne dados até outubro, mostra que as cidades pertencentes às 14ª, 15ª e 17ª Regionais de Saúde — localizadas nas regiões Norte e Noroeste do Paraná, concentraram mais de 50% dos casos confirmados e 64% das mortes. A 17ª Regional de Londrina, que abrange 21 municípios, lidera o ranking com 22.385 casos e 43 óbitos em 2025. Em segundo lugar está a 14ª Regional de Paranavaí, com 28 municípios, que registrou 12.856 casos e 14 mortes. Logo em seguida vem a 15ª Regional de Maringá, com 30 municípios, que teve 11.161 casos e 32 mortes, menos casos que Paranavaí, mas mais vítimas fatais.

Apesar da expressiva redução nos números, a Sesa mantém o alerta. A secretaria reforça que é fundamental continuar com as ações de prevenção e controle vetorial mesmo nos períodos de menor circulação do mosquito, como durante os meses mais frios e secos. Entre as medidas adotadas estão a eliminação de criadouros, o monitoramento constante da infestação, bloqueios em áreas com casos confirmados e a realização de mutirões e campanhas de mobilização em locais de risco.

Para fortalecer o combate, a Sesa também promoveu treinamentos para equipes de controle vetorial em todos os 399 municípios do estado, com base nas novas diretrizes do Ministério da Saúde para prevenção e controle de arboviroses, doenças causadas por vírus transmitidos por insetos como mosquitos e carrapatos.

Outro destaque é o uso das chamadas armadilhas ovitrampas, que servem como locais artificiais onde as fêmeas do mosquito Aedes aegypti depositam seus ovos. Esses dispositivos permitem monitorar a infestação e definir estratégias mais precisas de combate. Atualmente, 170 municípios do Paraná já utilizam essa tecnologia.

Além disso, o estado inaugurou recentemente, em Curitiba, a maior biofábrica do mundo dedicada à produção de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, conhecidos como “Wolbitos”. Instalado no Parque Tecnológico da Saúde do Governo do Paraná, o espaço tem capacidade de produzir mosquitos em larga escala para o controle biológico do vetor transmissor da dengue, zika e chikungunya. Essa técnica reduz a capacidade do mosquito de transmitir vírus e representa um importante avanço no enfrentamento dessas doenças no Brasil.

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