A Polícia Civil do Paraná, por meio da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) de Maringá, com apoio das unidades de Londrina, Pato Branco e do Instituto de Identificação, deflagrou na manhã desta quinta-feira (23) a Operação Off-Label. A ação teve como foco o combate a crimes de lavagem de dinheiro e ao comércio irregular de anabolizantes e medicamentos importados sem autorização da Anvisa.
Seis pessoas foram presas — três homens e três mulheres — e seis veículos de luxo foram apreendidos, avaliados em mais de R$ 1,2 milhão. Entre os bens confiscados estão quatro automóveis da marca Tiggo, uma Kia Sportage e uma motocicleta Honda GL 1800 Gold Wing Tour. Além disso, foram localizados produtos farmacêuticos de origem estrangeira, documentos e quantias em espécie.
As investigações começaram após funcionários dos Correios identificarem encomendas suspeitas enviadas de Maringá. O material foi interceptado e continha anabolizantes escondidos dentro de eletrodomésticos. A partir da apreensão, a Polícia Civil passou a monitorar as movimentações financeiras dos suspeitos e descobriu uma estrutura criminosa organizada que movimentava mais de R$ 4 milhões por meio de empresas fictícias e contas de passagem.
O grupo utilizava técnicas de dissimulação patrimonial e realizava todas as etapas da lavagem de dinheiro — desde a inserção dos valores ilícitos até sua integração na economia formal. As encomendas eram remetidas para outros estados com dados falsos de remetentes e embaladas junto a itens domésticos, como panelas e chaleiras elétricas, para despistar a fiscalização.
Com base nas provas reunidas, o Judiciário autorizou prisões preventivas, buscas em imóveis, bloqueio de bens e quebra de sigilos bancário e fiscal. Segundo o delegado Leandro Roque Munin, responsável pelo caso, a operação neutralizou a base financeira do esquema. Ele destacou que a atuação coordenada visa enfraquecer o crime organizado ao atingir seus recursos econômicos.
A Polícia Civil informou que as apurações continuam para identificar outros envolvidos, rastrear a origem dos recursos e ampliar a responsabilização dos participantes. O órgão reforça que informações anônimas podem ser encaminhadas por meio dos canais oficiais de denúncia, com garantia de sigilo.
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