Durante o Open Compute Project (OCP) Global Summit de 2025, realizado em San Jose, na Califórnia, a empresa Cerabyte proporcionou aos participantes uma experiência inusitada ao oferecer a oportunidade de “possuir um pedaço da história do armazenamento”.
A companhia exibiu amostras emolduradas de seu novo meio de armazenamento cerâmico sobre vidro. Essas amostras representam uma tecnologia inovadora de preservação de dados desenvolvida para durar muito mais do que qualquer meio convencional atualmente em uso.
O evento fez parte da OCP Innovation Village, espaço dedicado a empresas que apresentam soluções capazes de transformar o futuro da computação, das redes e dos centros de dados. A proposta da Cerabyte baseia-se no princípio de que o armazenamento de dados deve ser simultaneamente permanente e sustentável.
O material cerâmico desenvolvido pela empresa não exige manutenção, consumo de energia ou migração de informações ao longo do tempo, o que ela define como “preservação ilimitada de dados”.
Essa característica reduz de forma significativa os custos de armazenamento a longo prazo e a emissão de carbono, tornando-se particularmente atraente para setores que lidam com grandes volumes de informação, como empresas de computação em nuvem de larga escala, instituições de pesquisa e arquivos digitais.
A demonstração realizada no evento teve caráter simbólico e não de capacidade de armazenamento, já que o protótipo apresentado comporta apenas alguns gigabytes. Os visitantes puderam assistir a uma demonstração ao vivo mostrando como é possível ler e decodificar os dados armazenados no meio cerâmico sobre vidro utilizando um smartphone comum.
Essa funcionalidade de acesso simplificado diferencia a tecnologia das formas tradicionais de arquivamento, que geralmente dependem de equipamentos específicos ou de ambientes controlados para leitura.
Segundo o diretor executivo da Cerabyte, Christian Pflaum, “os dados estão no centro da sociedade e também da inteligência artificial, mas os meios de armazenamento não foram projetados para manter as informações de forma permanente e, ao mesmo tempo, permitir acesso rápido. Essa combinação única é fundamental para preservar o passado e possibilitar novas aplicações no futuro.”
Apesar das promessas de durabilidade e eficiência, ainda existem dúvidas quanto à escalabilidade, ao custo de produção e à adoção prática dessa tecnologia. Embora as amostras de cerâmica sobre vidro ofereçam um vislumbre impressionante do potencial de preservação definitiva de dados, sua viabilidade comercial em ambientes modernos de armazenamento em nuvem e infraestrutura de dados voltada à inteligência artificial ainda é incerta.
Por ora, os participantes do OCP Summit não apenas levaram para casa uma lembrança simbólica de inovação, mas também um sinal concreto do possível rumo que o futuro da preservação digital pode tomar.
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