O empresário Antonio Custodio da Veiga, de 72 anos, permanece desaparecido desde sexta-feira (10), após sair de casa, na Cidade Industrial de Curitiba, para uma reunião de negócios em Mandirituba, na Região Metropolitana da capital paranaense. O automóvel dele, uma Volkswagen Saveiro de cor prata, foi localizado incendiado em uma área de mata no município de Campo do Tenente, região Sul do Paraná. Segundo a Polícia Civil, o veículo estava totalmente destruído, sem indícios de restos humanos. A perícia técnica foi acionada para tentar identificar eventuais vestígios que possam auxiliar na apuração.
De acordo com as investigações, Antonio Custodio da Veiga foi visto pela última vez por volta das 13h22 em um posto de combustíveis em Mandirituba, onde se encontrou com um homem para tratar de um acordo financeiro.
Esse indivíduo prestou depoimento à polícia e afirmou que ambos teriam sido sequestrados por desconhecidos, sendo posteriormente libertado em uma área de mata, enquanto o empresário teria permanecido sob poder dos supostos criminosos.
A Polícia Civil, sob coordenação do Delegado Paulo Cesar, analisa a veracidade dessa versão e busca imagens de câmeras de segurança, rastreamento de telefonia e eventuais testemunhas que possam confirmar o relato.
O advogado da família, Luiz Rodrigo D’Avello, relatou que os parentes vivem um momento de incerteza e apelam à população por informações que ajudem nas buscas. Segundo ele, qualquer dado, mesmo aparentemente irrelevante, pode ser fundamental para localizar Antonio.
A corporação mantém diversas frentes de investigação abertas, incluindo a hipótese de crime patrimonial, disputa comercial ou sequestro seguido de desaparecimento.
A polícia também avalia se o incêndio do carro foi uma tentativa de eliminar provas, e equipes da perícia criminal e do Instituto de Identificação trabalham na coleta de amostras de solo, vestígios de combustível e fragmentos metálicos.
O delegado afirmou que, neste momento, o principal foco é encontrar o empresário com vida e dar uma resposta à família.
As informações sobre o caso podem ser repassadas de forma anônima pelos canais oficiais da Polícia Civil, como o Disque-Denúncia 181.
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