A Polícia Civil e a Polícia Militar do Paraná realizaram nesta quinta-feira (16) uma operação conjunta para desarticular uma organização criminosa com base em municípios do Centro-Oeste do Estado. A ação, que envolve 115 mandados judiciais, ocorre simultaneamente em Laranjeiras do Sul, Cantagalo, Nova Laranjeiras, Porto Barreiro, Rio Bonito do Iguaçu e Laranjal, além de Cascavel, Guarapuava, São José dos Pinhais e Estância Velha, no Rio Grande do Sul. No total, estão sendo executadas 43 ordens de prisão e 72 de busca e apreensão, com o apoio aéreo de helicópteros das duas corporações. A Polícia Penal do Paraná também participa da operação.
As investigações começaram em fevereiro, após um assassinato ocorrido em Laranjeiras do Sul, atribuído a um membro da quadrilha. O homicídio teria sido motivado por uma disputa de território relacionada ao tráfico de entorpecentes. A apuração revelou que o grupo havia expandido suas atividades para outras regiões do Paraná e até para fora do Estado, demonstrando alto nível de organização.
De acordo com o delegado Denival Barboza Liandro, a atuação da rede criminosa incluía extorsões, ameaças, assassinatos e coações, práticas utilizadas para manter o domínio sobre o comércio ilegal de drogas. Além disso, o grupo estaria envolvido em assaltos na rodovia BR-277, no formato conhecido como “piratas do asfalto”, modalidade em que criminosos interceptam caminhões para roubar cargas diversas. As mercadorias subtraídas incluíam produtos legais e ilegais, como cigarros, entorpecentes e itens de contrabando.
Os criminosos mantinham uma base de apoio em Cascavel, onde planejavam e distribuíam as ações. A operação é resultado de meses de cooperação entre diferentes unidades policiais, que cruzaram informações de inteligência e monitoramento para identificar os integrantes e mapear as rotas utilizadas pela facção.
O coronel Cícero de Oliveira Tenório, comandante do 7º Comando Regional da Polícia Militar, ressaltou a importância da integração entre os órgãos de segurança pública para o enfrentamento de grupos estruturados. Segundo ele, a união das forças permite respostas mais rápidas e eficientes, além de ampliar a proteção da sociedade.
As autoridades destacam que o objetivo é não apenas prender os envolvidos, mas também enfraquecer a base financeira da organização, garantindo maior estabilidade nas regiões afetadas pela criminalidade.
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