Dois docentes da rede estadual de Irati, no Paraná, foram removidos de suas funções pela Justiça devido a indícios de assédio contra adolescentes. A medida cautelar, decretada nos dias 3 e 12 deste mês, atendeu a pedidos da Delegacia de Polícia Civil e do Ministério Público estadual.
Um grupo formado por representantes do Conselho Tutelar, das secretarias municipais de Assistência Social e Educação, do Núcleo Regional de Ensino e investigadores ouviu vítimas por meio de procedimento especializado. As apurações começaram depois de relatos que incluíam um terceiro profissional, que também exerceu mandato legislativo local, alvo de notícia-crime do MP-PR (Ministério Público do Paraná) no início do mês.
Constatam-se, nos autos, alegações de falas obscenas, emprego de linguagem imprópria e aproximações corporais indevidas no ambiente escolar. Tais atos caracterizariam ofensas à dignidade sexual, psicológica e física das jovens. Segundo a Promotoria, a posição funcional dos acusados poderia ter sido instrumentalizada para praticar constrangimento.
Os instrutores afastados estão impedidos de se aproximar de colégios estaduais e de manter comunicação com alunos enquanto perdurar o inquérito. Se confirmadas as irregularidades, os agentes do Parquet promoverão ação penal na esfera criminal.
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