quarta-feira, setembro 17, 2025
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Governo apresenta avanços no Fundo Paraná

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O Governo do Paraná apresentou em Curitiba, os resultados recentes do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, que em 2025 alcança R$ 534,5 milhões. Durante a reunião com o Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia, foi destacada a atualização do Sistema de Gestão e Controle de Execução de Projetos (Sigcep), plataforma responsável por acompanhar a aplicação técnica e financeira das iniciativas financiadas.

A administração do fundo é feita pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), por meio da Unidade Executiva do Fundo Paraná (UEF), em consonância com a Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. O montante tem origem constitucional, correspondendo a 2% da arrecadação tributária estadual, e é destinado a estimular a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento tecnológico.

Além da Seti, os valores são aplicados por diferentes instituições: Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (Seia), Fundação Araucária, Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) e Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Entre as novidades, o Sigcep passa a oferecer interface renovada, navegação mais intuitiva, formulários guiados para submissão de propostas, geração de relatórios sob medida e módulo de administração que amplia a autonomia dos responsáveis pela gestão.

O novo modelo busca dar mais agilidade à execução das políticas de ciência e tecnologia, reforçando o acompanhamento em tempo real e aumentando a transparência da utilização dos recursos públicos.

Entre as inovações, estão o fluxo financeiro digitalizado, a validação automática de repasses, o cadastro em lote de bolsistas, a assinatura eletrônica de documentos e a centralização da prestação de contas, inclusive de obras. O sistema também passou a alimentar automaticamente a página de transparência da Seti, assegurando mais visibilidade e segurança das informações.

A prestação de contas também foi atualizada, com padronização de procedimentos entre as instituições que operam os recursos, anexação digital de documentos e monitoramento descentralizado. O acompanhamento pode ser feito em tempo real no Sigcep e em módulos específicos voltados para os membros do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia do Paraná, facilitando a demonstração de resultados e impactos dos projetos apoiados. O novo modelo busca acelerar a execução orçamentária e aumentar a transparência.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, as melhorias implementadas refletem o compromisso do governo com a excelência na gestão pública. “Estamos investindo em modernização contínua para aplicar os recursos com máxima eficiência, fortalecendo a pesquisa científica e posicionando o Paraná como polo nacional de produção de conhecimento”, afirmou.

DIVERSIFICAÇÃO DE BOLSAS – Outro ponto discutido na reunião foi uma proposição para novas modalidades de bolsas-auxílio, que ampliam as possibilidades de apoio com recursos do Fundo Paraná. O intuito é implementar até 14 modalidades, incluindo bolsas para coordenadores de programas e projetos, professores pesquisadores, profissionais recém-formados, profissionais graduados, pesquisadores independentes, empreendedores tecnológicos, extensão tecnológica e formação avançada, entre outras.

Os conselheiros indicarão representantes das respectivas instituições para discutir e validar, até o final deste ano, a minuta de resolução apresentada na reunião. A medida assegura alinhamento institucional e participação ativa dos diferentes atores do Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia do Paraná no processo de atualização dos normativos.

GESTÃO EFICIENTE – A coordenadora da Unidade Executiva do Fundo Paraná, Erika Juliana Dmitruk, destacou a simplificação dos processos como um avanço significativo para os gestores. “A automação de processos confere mais transparência às operações, elevando o padrão de governança para que os gestores possam focar no desenvolvimento dos projetos”, explicou.

“As novas ferramentas proporcionam mais controle operacional, reduzem a burocracia e tornam o fluxo de trabalho mais ágil para todas as instituições envolvidas”, disse.

A coordenadora também enfatizou a evolução na metodologia de apoio às instituições beneficiárias dos recursos. “É importante destacar a adoção de pontos focais, a utilização de orientações formais em notas técnicas, orientações técnicas e ofícios circulares, que trouxeram um salto na qualidade dos projetos apresentados e reduziram significativamente a necessidade de correções”, complementou.

“A transformação digital do Fundo Paraná, com as melhorias no sistema de gestão e os novos módulos de controle, consolida uma prestação de contas baseada em impactos e resultados”, acrescentou Erika.

PESQUISA – Durante a reunião do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia, representantes das instituições que operam recursos do Fundo Paraná apresentaram a prestação parcial de contas relativa aos projetos e valores aplicados em 2025.

Entre as ações está a Pesquisa de Impacto dos Recursos do Fundo Paraná sobre a Economia Paranaense (2023-2024), conduzida pelo Ipardes, que mensurou os efeitos desses recursos sobre a economia estadual, considerando indicadores como o Produto Interno Bruto (PIB), a massa de remunerações, a arrecadação de impostos e a geração de empregos.

Os resultados do estudo demonstram a relevância do Fundo Paraná como um instrumento de desenvolvimento científico e econômico. Em 2023, por exemplo, os recursos aplicados representaram um acréscimo de R$ 293 milhões no PIB estadual e possibilitaram a geração de cerca de 3.700 empregos.

No ano seguinte, em 2024, o impacto chegou a R$ 364 milhões no PIB do Paraná, com a geração de aproximadamente 4.500 empregos, além de crescimento expressivo na massa salarial e no recolhimento de tributos.

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