O Governo do Paraná e o Banco Mundial avançaram nesta semana na formatação do Programa de Segurança Hídrica (PSH), que prevê investimentos de US$ 263 milhões, o equivalente a aproximadamente R$ 1,6 bilhão. As reuniões envolveram técnicos de diferentes secretarias estaduais e especialistas da instituição financeira, com foco no detalhamento das etapas, definição de regiões prioritárias e estabelecimento das contrapartidas.
O projeto, autorizado pela Comissão de Financiamentos Externos em dezembro de 2024, busca ampliar a disponibilidade de água em diversas regiões paranaenses diante das mudanças climáticas, fortalecer a produção agropecuária em áreas sujeitas à estiagem, melhorar a gestão do saneamento rural e garantir destinação correta de efluentes. Também estão previstos esforços para reduzir erosões, conflitos de uso da água e riscos de desabastecimento urbano.
Representantes do Banco Mundial já estiveram no Estado em março e julho de 2025, visitando Maringá, Umuarama, Loanda, Cianorte e Curitiba. Nessas localidades, observaram projetos de irrigação por gotejamento, práticas de proteção de nascentes, obras de contenção de erosões com aproveitamento da água da chuva e manejo agrícola voltado à preservação ambiental.
Durante os encontros mais recentes, foi discutida a aplicação da metodologia conhecida como teoria da mudança, que avalia impactos diretos na vida das populações atendidas. Segundo a gerente de projeto do Banco Mundial, Marie-Laure Lajaunie, parte das ações já está pronta para elaboração dos termos de referência, passo que antecede a liberação oficial dos recursos.
O secretário estadual do Planejamento, Ulisses Maia, destacou que o trabalho integrado entre órgãos locais e o organismo internacional tem garantido avanços consistentes para viabilizar estudos, obras e ações. A Nota Conceitual, aprovada nesta semana, permite ao Estado iniciar o uso de sua contrapartida, que corresponde a US$ 77 milhões. Os US$ 186 milhões restantes serão financiados pelo Banco Mundial.
Além da Secretaria do Planejamento, participaram das discussões equipes da Agricultura e Abastecimento, Cidades, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Agência de Defesa Agropecuária, Companhia de Saneamento do Paraná, Instituto Água e Terra e Controladoria-Geral do Estado. A expectativa é que, com a finalização da documentação, o programa seja colocado em prática a partir de 2026, com obras estruturantes distribuídas em várias regiões.
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