O Dogão encerrou sua participação no Campeonato Brasileiro da Série C no último sábado, 30 de agosto, vencendo o Caxias por 3 a 0, o Maringá garantiu a permanência na divisão em 2026, com a equipe finalizando a primeira fase na 11ª posição, somando 25 pontos, mas fora da disputa pelo acesso.
O clube iniciou o torneio de forma consistente, chegando a ocupar as primeiras colocações, porém acumulou sequência negativa de 12 partidas sem vitória, o que resultou em queda na classificação.
Mesmo sem figurar entre os rebaixados, a confirmação da permanência só veio na rodada derradeira, em meio à pressão por pontos.
Após a partida, o presidente João Vitor Mazzer analisou a campanha e reconheceu que o planejamento não correspondeu às exigências. Em entrevista, explicou que a Série C trouxe desafios maiores do que os previstos inicialmente pela diretoria, ressaltando a diferença entre as expectativas antes do início da competição e a realidade enfrentada dentro de campo.
A trajetória também ficou marcada pela saída do técnico Jorge Castilho na 14ª rodada, após dez partidas sem triunfos.
Castilho estava no comando havia seis anos e era o segundo treinador mais duradouro do país. A troca só ocorreu quando o risco de aproximação da zona de rebaixamento aumentou, embora a possibilidade já tivesse sido avaliada em rodadas anteriores.
Para a próxima temporada, a diretoria admite que será necessário reforçar o elenco, revisar estratégias e adotar investimentos mais consistentes para buscar objetivos maiores.
O planejamento deve considerar tanto a manutenção de atletas em destaque quanto a contratação de peças que tragam equilíbrio ao grupo.
Nos bastidores, há discussão sobre a modernização da estrutura do clube e a ampliação de parcerias comerciais que possam ampliar a receita.
A permanência assegura a presença do Maringá em cenário nacional por mais um ano, mantendo visibilidade e possibilitando ajustes que evitem repetições das dificuldades encontradas em 2025.
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