O auditório do Mercado Municipal de Curitiba vai receber uma audiência pública no dia nove de setembro, às 19h, para discutir as obras de requalificação do lote 2.3 do Ligeirão Leste/Oeste na Avenida Sete de Setembro, entre a Avenida Marechal Floriano Peixoto e a Rua Mariano Torres; e da Avenida Presidente Affonso Camargo, em frente à Rodoferroviária – entre a Mariano Torres e a Rua Zelia Moura dos Santos (logo após o Viaduto do Capanema).
No pacotão que vai ser apresentado pela prefeitura estão as reformas das estações-tubo Eufrásio Correia, Mariano Torres e Rodoferroviária.
O desalinhamento de estações e alargamento da pista central em alguns pontos permitirão a ultrapassagem de ônibus nas canaletas, otimizando o desempenho operacional do BRT Leste/Oeste.
Entre os principais serviços previstos estão a implantação de pavimento em concreto para o tráfego de ônibus biarticulados, requalificação das vias lentas com fresagem e recape, melhoria nas calçadas com piso tátil e rampas de acessibilidade, instalação de travessias elevadas para pedestres, modernização da iluminação pública, implantação de ciclovias ou ciclorrotas e adequações no sistema de drenagem.
Também estão previstas obras de paisagismo, instalação de novos mobiliários urbanos e melhorias na sinalização viária (horizontal, vertical e semafórica).
Técnicos da equipe de supervisão e da empresa responsável pela execução das obras se reuniram nesta segunda-feira (1/9), no auditório da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), para alinhar os procedimentos técnicos, sociais e ambientais que envolvem a primeira etapa das obras, que ocorre a partir deste mês.
O objetivo da reunião de partida foi também garantir que todos os agentes envolvidos estejam alinhados em relação aos padrões técnicos exigidos, à legislação ambiental e às salvaguardas sociais previstas em contratos com financiamento internacional.
O projeto do novo BRT Leste/Oeste faz parte do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba, que tem financiamento internacional do New Development Bank (NDB) no valor de US$ 75 milhões.
Serão requalificados 20 quilômetros de infraestrutura para ônibus, com a reforma de 34 estações tubo e cinco terminais – entre eles, novos equipamentos no Capão da Imbuia e Campina do Siqueira.
A modernização do sistema também prepara Curitiba para receber ônibus elétricos em seus principais corredores de transporte.
Além de melhorar o tempo de viagem, o projeto irá contribuir para a redução das emissões de carbono e ampliar a conectividade entre modais, com estímulo ao uso de bicicletas, calçadas acessíveis e vias compartilhadas.
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