Uma estudante de medicina veterinária, de 24 anos, foi apontada pela Polícia do Paraná como uma das líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Estado e contadora do grupo e presa no Rio de Janeiro, em um imóvel de luxo em Jacarepaguá, uma região onde vivem artistas, milionários e empresários bem sucedidos.
Beatriz Leão Montibeller Borges, de 24 anos, estava foragida desde março, quando operação policial targetou o grupo.
A detenção ocorreu na última sexta-feira (29), em Jacarepaguá, mediante cooperação entre agentes fluminenses e o Grupo Tigre, força especializada do Paraná. Ela era considerada foragida após não ser localizada durante ações anteriores, que resultaram em 13 prisões e 22 buscas.
Investigadores atribuem à estudante a função de gestora financeira da facção, que mantinha operações ilegais mesmo com seus principais comandantes encarcerados. Ela supostamente coordenava transações e movimentações de recursos, aproveitando seu relacionamento amoroso com um dos chefes presos.
A organização atuava na comercialização de entorpecentes em municípios como Curitiba, Pinhais, Piraquara, Matinhos e Foz do Iguaçu. Segundo apurações, membros externos sentiam-se amparados pelos dirigentes detidos.
Provas colhidas em aparelhos celulares apreendidos permitiram localizá-la, incluindo trocas de mensagens com seu parceiro, líder da quadrilha. Beatriz, que recebeu alcunha de “Bela do Crime” nas redes, aguarda transferência para o sistema prisional paranaense. Outros indivíduos ligados ao esquema permanecem em liberdade.
Além de Beatriz, a polícia também procura três outros integrantes e cabeças da quadrilha: Tales Alves Ventura, Diego Rodrigues dos Santos e Larissa Arruda Lima da Silva Ferrari.
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