Em 12 de julho, um homicídio chocou a região de Guaíra, no Paraná. A vítima, uma jovem de 21 anos, foi localizada sem vida e decapitada, junto a uma mensagem que prometia agressões a comunidades tradicionais, a morte foi atribuída a guerra de traficantes operando na região no transporte de droga. O caso gerou alarme entre integrantes da etnia Avá-Guarani, resultando em evasão escolar.
Diversas autoridades receberam notificação do Ministério Público para atuar no problema. Entre elas, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas, a Força Nacional, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Civil, o 19º Batalhão da PM, o Batalhão de Fronteira e a Guarda Municipal local.
A Funai declarou, em comunicado, que atua de maneira coordenada com outras instituições para assegurar a proteção dos povos originários. Informou, ainda, a extensão da atuação da Força Nacional na área por mais três meses. A Secretaria de Segurança Pública estadual afirmou que não foi formalmente notificada, mas que as orientações coincidem com procedimentos já realizados. A PRF colocou-se disponível para colaborar dentro de suas atribuições.
As solicitações incluem aumento da presença policial durante horários de entrada e saída de alunos, elaboração de estratégias de prevenção com participação comunitária e vigilância nos locais de parada de ônibus. Também foi pedido trabalho conjunto com agências de inteligência e combate a discriminação racial em ambientes online e presencialmente.
As entidades têm um período de 20 dias para apresentar um retorno sobre as ações implementadas. O descumprimento pode acarretar processos administrativos ou judiciais. O episódio ocorreu próximo ao fato de uma mulher ter sido encontrada carbonizada, após estar desaparecida por sete dias, em uma zona rural do mesmo estado.
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