Uma operação policial realizada nesta quarta-feira (20) investiga um suposto desvio de recursos em convênios de saúde com prefeituras paranaenses. O alvo principal é uma organização com registro formal em nome de um funcionário de nível básico de um hospital, que trabalha como recepcionista e porteiro.
Foram executadas sete ordens judiciais de busca e apreensão — seis na cidade de Campina da Lagoa, na região oeste, e uma em Tamarana, no norte. Entre os materiais coletados estão aparelhos telefônicos, equipamentos de informática, pendrives e papéis que podem contribuir com as apurações.
Conforme as apurações, os reais controladores do empreendimento utilizavam essa estrutura para ocultar bens e sonegar impostos. As averiguações começaram após uma representação sobre possíveis ilegalidades em procedimentos licitatórios municipais. O valor anual do acordo superava R$ 3 milhões.
O grupo é investigado pelos crimes de falsidade ideológica, ocultação de capitais, manipulação em editais e favorecimento em compras públicas, com casos também no município de Altamira do Paraná.
A estratégia de utilizar um interposto pessoa física permitia aos envolvidos gerir o negócio sem constar nominalmente, assegurando benefícios ilícitos em negócios com o poder público.
Leia também notícias que bombam no Jornal Paraná:
Carro saindo de estacionamento arranca braço de pedestre
Corpo carbonizado é encontrado em matagal
O seu whey pode não estar te ajudando tanto quanto você acreditava
A rotação da Terra está se acelerando
Cientistas estão mais próximos de encontrar uma forma de regenerar os olhos
Leia outras notícias quentes de política do Blog do Tupan, parceiro do Jornal Paraná:
Rafael Greca revela a cor da camisa para 2026
Roberto Justus se prepara para 2026
Alep e Defensoria lançam projeto para atender pessoas com deficiência
TJ-PR mantém condenação de vereadora de Cornélio Procópio