terça-feira, agosto 19, 2025
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O seu whey pode não estar te ajudando tanto quanto você acreditava

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Os suplementos de proteína tornaram-se uma escolha popular para ajudar a atender às necessidades diárias de ingestão de proteínas, especialmente quando é difícil alcançar a quantidade necessária apenas com a alimentação. Algumas pesquisas sugerem que a suplementação pode melhorar o desempenho em atividades de resistência, aumentar a massa muscular magra e acelerar a recuperação, mas ainda são necessários mais estudos para compreender quais são os tipos de proteína mais eficazes, os melhores momentos de consumo e a forma ideal de distribuição ao longo do dia para atletas de endurance.

Buscando preencher essa lacuna de conhecimento, pesquisadores realizaram uma análise aprofundada de estudos já existentes para entender como a combinação de treino de resistência e suplementação de proteína afeta o corpo e o desempenho. Eles compilaram e avaliaram dados de diversas pesquisas de alta qualidade e publicaram os resultados.

Para conduzir o estudo, os cientistas realizaram uma revisão sistemática e uma meta-análise, consultando extensos bancos de dados científicos, com foco em pesquisas revisadas por pares e ensaios clínicos randomizados. Foram descartados trabalhos com aminoácidos isolados, intervenções muito curtas ou pesquisas em animais.

No total, 23 estudos de alta qualidade foram incluídos, sendo todos randomizados, com apenas um em formato de estudo cruzado. Cerca de 65% eram duplo-cegos, enquanto os demais eram simples-cegos ou não informaram esse detalhe. Os participantes tinham entre 18 e 63 anos, e apenas dois estudos focaram em indivíduos com idades entre 60 e 65 anos. Eles foram classificados entre treinados e não treinados, e os programas de treino variaram de resistência pura até combinações de resistência e força, com duração de seis a 26 semanas.

Os suplementos utilizados incluíram whey, soja, leite, caseína, peptídeos de colágeno, aminoácidos e proteína de carne bovina. A análise mostrou que a suplementação proteica não teve impacto significativo no peso corporal ou no percentual de gordura, mas apresentou um pequeno benefício no aumento da massa magra.

Também não houve melhora significativa na capacidade aeróbica medida pelo VO2 máximo ou na capacidade anaeróbica avaliada pelo pico de potência. No entanto, em termos de desempenho, a suplementação se destacou ao aumentar significativamente o tempo até a exaustão, permitindo que os participantes se exercitassem por mais tempo antes da fadiga. Outros indicadores de performance, como resultados em testes contrarrelógio ou velocidade de sprint, não mostraram ganhos relevantes.

Foram feitas análises adicionais considerando idade, quantidade de proteína ingerida e duração das intervenções, mas não foram encontradas influências claras sobre o VO2 máximo. É importante observar algumas limitações: embora apenas estudos publicados e revisados por pares tenham sido incluídos, o que garante maior rigor, isso também pode gerar viés, já que pesquisas não publicadas foram desconsideradas.

Outro ponto é que a maioria dos trabalhos não relatou quanto de proteína os participantes já consumiam em suas dietas normais, dificultando avaliar se o suplemento representava, de fato, um acréscimo significativo. Além disso, houve grande variação na forma como os estudos reportaram as dosagens, o que limitou a análise dos efeitos de diferentes quantidades consumidas.

Na prática, para atletas de endurance e entusiastas de atividades físicas, esses achados sugerem que os suplementos de proteína, mesmo não alterando drasticamente peso ou gordura corporal, podem contribuir para o aumento da massa magra e para prolongar o tempo de esforço antes da fadiga, o que é útil em treinos longos, como corridas de maratona ou ciclismo de resistência, além de favorecer a recuperação.

Ainda assim, os benefícios parecem depender do nível de condicionamento físico, do tipo de proteína utilizada e da ingestão dietética já existente. Indivíduos iniciantes, por exemplo, podem notar ganhos mais visíveis na capacidade aeróbica ao incluir proteínas, em comparação a atletas já treinados. Isso reforça a importância de uma nutrição personalizada e adaptada às necessidades individuais, sendo recomendável buscar orientação de um nutricionista ou profissional de saúde para definir o tipo e a quantidade de proteína mais adequados a cada caso.

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