terça-feira, agosto 19, 2025
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A rotação da Terra está se acelerando

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A Terra está girando ligeiramente mais rápido em determinados momentos, o que resulta em dias um pouco mais curtos que o normal, embora a diferença seja tão pequena que não pode ser percebida sem instrumentos científicos. Em algumas datas específicas, como 9 e 22 de julho e 5 de agosto, alguns milissegundos são subtraídos das 24 horas que normalmente leva para o planeta completar uma rotação. Esse encurtamento corresponde a menos que o tempo de um piscar de olhos.

O movimento de rotação da Terra dura aproximadamente 24 horas, o que equivale a 86.400 segundos. No entanto, essa duração pode variar diariamente em até alguns milissegundos, que são milésimos de segundo. Essas pequenas variações são medidas pelo chamado comprimento do dia (LOD, na sigla em inglês). Quando a duração é maior ou menor que o padrão de 86.400 segundos, registra-se uma alteração. Essa medição começou a ser realizada na década de 1950, com o uso de relógios atômicos, que são capazes de registrar variações extremamente pequenas.

Diversos fatores podem influenciar a velocidade da rotação da Terra. A posição da Lua em relação ao equador terrestre pode acelerar ligeiramente a rotação quando ela está mais ao norte ou ao sul. Fenômenos naturais como terremotos, erupções vulcânicas, forças das marés e até processos geológicos subterrâneos também exercem influência. Um exemplo foi o terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o Japão em 2011, que encurtou a duração do dia em 1,8 microssegundo, ou 0,0018 milissegundos.

O menor dia já registrado foi em 5 de julho de 2024, quando a Terra completou sua rotação 1,66 milissegundos mais rápido que o padrão. Outras datas em que isso ocorre já foram previstas: em 9 de julho de 2024, o dia foi 1,23 milissegundos mais curto; em 22 de julho, 1,36 milissegundos; e em 5 de agosto, 1,25 milissegundos. Essas variações estão relacionadas ao afastamento da Lua em relação ao equador terrestre, o que acelera ligeiramente a rotação do planeta.

É importante destacar que esse fenômeno não tem relação com o solstício de inverno do hemisfério norte, quando ocorre a menor quantidade de horas de luz solar no ano, em meados de dezembro. Esse solstício é percebido pelas pessoas porque afeta diretamente a duração da claridade, mas não altera a rotação da Terra em si.

A quantidade de horas em um dia também nem sempre foi a mesma ao longo da história geológica do planeta. Estudos indicam que no período Jurássico, há cerca de 200 milhões de anos, um dia tinha aproximadamente 23 horas. Atualmente, cientistas calculam que a duração do dia aumenta, em média, 1,7 milissegundos a cada século. Essa mudança é imperceptível no cotidiano, mas acumulada ao longo de milhões de anos se torna significativa. Se essa tendência continuar, dentro de 200 milhões de anos um dia na Terra poderá ter 25 horas completas.

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