A Diocese de Cascavel determinou o afastamento imediato de um clérigo envolvido em suposto caso de exploração infantil. A medida preventiva foi tomada após a Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (Nucria) instaurar inquérito para apurar os fatos.
A delegada Thais Zanatta, responsável pelo caso, destacou que as investigações seguem protocolos rigorosos para preservar os direitos da vítima, cuja identidade permanece em sigilo absoluto. A autoridade policial reforçou que nenhum detalhe será divulgado publicamente para garantir o andamento correto dos procedimentos.
Em comunicado oficial, a Arquidiocese local manifestou solidariedade aos familiares e reafirmou cooperação plena com as autoridades. A instituição citou normas estabelecidas pelo Vaticano para casos similares, incluindo o documento “Vos estis Lux Mundi”, que estabelece procedimentos obrigatórios para denúncias envolvendo membros do clero.
Fontes próximas ao processo indicam que a Cúria aguarda conclusões periciais antes de tomar medidas canônicas definitivas. Enquanto isso, o Ministério Público do Paraná monitora o desdobramento das apurações, que podem resultar em ação penal caso se confirmem as alegações.
Dados do Disque 100 mostram que denúncias contra figuras religiosas representaram 12% dos casos de violência sexual contra menores registrados no estado no último ano.
Especialistas em direito eclesiástico explicam que a Igreja Católica mantém protocolos específicos para essas situações, incluindo possibilidade de laicização em casos comprovados.
Arquidiocese divulga nota:
Em nota, a Arquidiocese de Cascavel se manifestou sobre a denúncia envolvendo o padre. Veja a nota na íntegra:
A Arquidiocese de Cascavel recebe a notícia com profunda consternação e afirma que irá colaborar integralmente com as autoridades competentes para que tudo seja devidamente esclarecido no menor tempo possível.
Em comunhão e obediência irrestrita ao Papa Leão XIV, a Arquidiocese defende o papel de todos os cristãos na proteção de menores e pessoas vulneráveis. Nesses casos, a Igreja segue rigorosas normas promulgadas pelo Papa Francisco (in memoriam) em 2019 com o Motu Proprio “Vos estis Lux Mundi” (Vós sois a luz do Mundo), para prevenir e combater crimes sexuais contra menores e pessoas em situação de vulnerabilidade por conta de clérigos e membros de Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.
Afirmamos que o sacerdote denunciado foi imediatamente afastado de todas as funções eclesiásticas, assim como orienta a Jurisdição Canônica, para que os fatos sejam apurados e tomado os justos encaminhamentos.
A Igreja se solidariza com todas as pessoas que sofrem e os seus familiares e assegura que se manterá informada do andamento das investigações.
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