Um empresário de 28 anos foi encaminhado à delegacia acusado de atirar contra um homem de 34 anos no Tatuquara. O episódio ocorreu em julho, quando a vítima supostamente levou embalagens metálicas de um estabelecimento comercial.
Registros de vigilância capturaram o instante em que o ferido, atingido no peito, tenta se afastar do local com dificuldade. O projétil perfurou órgãos vitais, exigindo internação hospitalar prolongada.
Durante as apurações, a Polícia Civil identificou que o instrumento do crime pertencia ao padrasto do acusado. O homem, inicialmente confessando a autoria, teve sua versão desmentida pelas provas coletadas.
A mãe do principal suspeito também foi ouvida, mas seu testemunho apresentou contradições. Investigadores constataram que gravações importantes foram deliberadamente eliminadas do sistema de segurança do imóvel.
Ambos os envolvidos enfrentam processos por homicídio qualificado tentado, com agravantes de motivo trivial e uso de meio cruel.
O artigo 29 do Código Penal estabelece responsabilidade equivalente para quem colabora na execução de infrações penais.
O caso segue sob análise do Ministério Público do Paraná, que deve oferecer denúncia nas próximas semanas.
Enquanto isso, o comerciante permanece custodiado no sistema prisional.