O comércio varejista do Paraná apresentou, entre maio e junho de 2025, o maior crescimento do Brasil segundo a Pesquisa Mensal do Comércio divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. No período, o volume de vendas no Estado aumentou 2,6%, enquanto a média nacional registrou queda de 0,1%. No mesmo intervalo, a receita nominal de vendas no varejo paranaense cresceu 2,5%, superando de forma expressiva a média nacional de 0,2%.
Comparando junho de 2025 com o mesmo mês de 2024, o Paraná ocupou a quarta posição no país em volume de vendas, com alta de 3,2%, ficando atrás de Mato Grosso, que cresceu 4,6%, Alagoas, com 4%, e Paraíba, com 3,6%. A média nacional nesse recorte foi de 0,3%. Na receita nominal, o Estado obteve aumento de 8%, o sexto melhor resultado, sendo superado por Mato Grosso (9,6%), Amapá (8,9%), Roraima (8,9%), Santa Catarina (8,5%) e Rio Grande do Norte (8,1%), enquanto a média nacional ficou em 5,4%.
Nos seis primeiros meses de 2025, comparados ao mesmo período de 2024, a renda nominal do comércio varejista paranaense cresceu 8,2%, contra 7,7% da média nacional. Esse desempenho foi impulsionado principalmente pelo segmento de tecidos, vestuário e calçados, que apresentou alta de 15,9% entre janeiro e maio.
Outros setores também tiveram resultados expressivos, como eletrodomésticos, que subiram 14,6%, combustíveis e lubrificantes, com crescimento de 10,9%, e hipermercados e supermercados, que avançaram 8,9%. Em contrapartida, móveis registraram queda de 2,7% e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação recuaram 9,2%.
Quando se considera o comércio varejista ampliado, que inclui além do varejo tradicional os segmentos de construção civil, automóveis e o atacado de alimentos, bebidas e fumo, o Paraná novamente se destacou, registrando crescimento acumulado de 1,7% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, mais do que o triplo da média nacional, que foi de 0,5%. No acumulado do semestre, os eletrodomésticos lideraram a alta com 14,2%, seguidos por tecidos, vestuário e calçados com 11,1% e materiais de construção com 5,9%, todos acima das médias nacionais de 6,2%, 5,5% e 2,7%, respectivamente.
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