domingo, agosto 17, 2025
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Os alimentos que fazem bem para a sua pele

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Se dependesse exclusivamente de nós, todos escolheríamos ter uma pele do rosto mais clara, saudável e com aparência naturalmente hidratada. Em busca dessa utopia cutânea, aplicamos diariamente hidratantes e séruns, torcendo para que os deuses do skincare ouçam nossas preces. No entanto, há um fator essencial que muitas vezes esquecemos: os alimentos que consumimos exercem grande influência sobre a qualidade da nossa pele. Com pequenas mudanças na alimentação, é possível aumentar as chances de conquistar uma pele mais limpa e saudável. Para aprofundar esse tema, foram consultados dermatologistas, nutricionistas e dietistas.

Determinados alimentos realmente podem contribuir com o tratamento de condições de pele. Assim como alguns produtos alimentícios podem agravar o estado da pele, outros ajudam a aliviar certos problemas, conforme explica a nutricionista Carolina Schneider. Alimentos ricos em zinco, como sementes de abóbora, lentilhas, feijões e castanhas de caju, favorecem a saúde da pele ao regular a produção de oleosidade e reduzir processos inflamatórios. O zinco é especialmente útil em situações de desequilíbrio hormonal, que geralmente se manifestam por meio de irritações na pele. Isso acontece porque o mineral contribui para a regulação da produção de andrógenos, hormônios masculinos que, em excesso, estimulam a oleosidade e podem agravar quadros de acne.

A alimentação também pode auxiliar na redução de manchas e cicatrizes, especialmente quando inclui alimentos ricos em antioxidantes, proteínas e vitamina C. Frutas como mirtilo silvestre e framboesa, bem como vegetais como couve, espinafre, brócolis e cenoura, combatem o estresse oxidativo, um dos responsáveis por distúrbios de pigmentação como o melasma.

Peixes gordurosos, como salmão e sardinha, são aliados poderosos da pele por conterem compostos anti-inflamatórios. Segundo a dietista Holiday Durham, os ácidos graxos ômega-3 presentes nesses peixes ajudam a manter a barreira lipídica da pele, essencial para preservar a hidratação e proteger contra agressões externas. Esses peixes podem ser consumidos assados, grelhados ou em saladas, e colaboram para uma pele visivelmente mais saudável.

O consumo de tomates também pode melhorar a textura da pele, conforme explica a dermatologista Macrene Alexiades. O licopeno, pigmento encontrado nos tomates, combate os efeitos físicos do estresse oxidativo e melhora a saúde geral da pele. Com sua versatilidade, os tomates podem ser incluídos em diversas refeições.

As nozes, por sua vez, são fontes importantes de ômega-3 e zinco, nutrientes fundamentais para a manutenção da barreira de hidratação da pele e para o processo de cicatrização. Por serem práticas de transportar, as nozes são ideais como lanche rápido e podem ser adicionadas a qualquer refeição do dia.

Os pimentões também merecem destaque. Uma xícara de pimentão picado contém mais vitamina C do que a quantidade recomendada diariamente. Além disso, os carotenoides presentes nesse vegetal, como o betacaroteno, ajudam a proteger a pele contra danos causados pelo sol, conferindo um aspecto mais viçoso. Os pimentões podem ser consumidos crus, cozidos ou salteados.

Sementes de girassol são outra excelente opção. Elas contêm altos níveis de vitamina E, um antioxidante potente que auxilia na proteção contra agressões ambientais e no processo de regeneração da pele. Essas sementes, que na verdade são frutos, podem ser consumidas cruas, torradas ou incorporadas a diversas receitas.

Além de priorizar alimentos que promovem a clareza da pele, é fundamental manter o corpo bem hidratado. A ingestão de água em quantidade adequada ajuda a preservar a umidade natural da pele e contribui para a eliminação de toxinas. A recomendação de Carolina Schneider é consumir, pelo menos, a metade do peso corporal em onças de água por dia, o que equivale a cerca de 33 mililitros por quilo corporal. Chá verde também é uma boa alternativa, já que, além de hidratar, possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que fortalecem a barreira cutânea.

Outro hábito importante é dar preferência a frutas e vegetais da estação, que tendem a ser mais frescos e nutritivos. No verão, o ideal é consumir frutas como frutas vermelhas; já no inverno, apostar em vegetais como espinafre e couve pode trazer benefícios adicionais.

Reduzir o consumo de laticínios também pode ajudar, pois esses alimentos têm alta carga glicêmica e podem interferir no equilíbrio hormonal, estimulando as glândulas sebáceas e agravando quadros de acne e oleosidade. Diminuir a ingestão desses produtos já pode produzir resultados perceptíveis, segundo a dermatologista Alexiades.

Manter uma rotina alimentar consistente e saber o momento certo de buscar ajuda especializada são atitudes essenciais. De acordo com Durham, os efeitos da alimentação na saúde da pele são progressivos e se manifestam no longo prazo. Caso as queixas persistam, é recomendável procurar orientação médica para uma abordagem personalizada e mais eficaz.

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