sexta-feira, agosto 1, 2025
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Para que serve o radiador?

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Não há motivo algum para constrangimento ao pesquisar na internet o que exatamente faz um radiador. O sistema de arrefecimento ao qual ele pertence é um dos componentes mais importantes para garantir que motores de combustão interna funcionem de forma confiável e eficiente.

Sem esse sistema, o motor de um carro superaqueceria em questão de minutos enquanto queima combustível. Nos primeiros automóveis, o arrefecimento era feito apenas com ar, sem o uso de líquido, mas com o avanço da engenharia e a busca por maior desempenho, percebeu-se a necessidade de um sistema mais robusto. O radiador atua como um trocador de calor, transferindo o calor em excesso do fluido de arrefecimento do motor para o ar ambiente. Ele é composto por tubos por onde o líquido quente circula, uma tampa protetora que funciona como uma válvula de pressão, e tanques laterais que armazenam o excesso de fluido.

Dentro dos tubos por onde passa o líquido de arrefecimento geralmente há um componente chamado turbulador, responsável por agitar o fluido internamente, promovendo uma mistura mais homogênea. Isso assegura que o resfriamento ocorra por completo, e não apenas nas áreas em contato direto com as paredes do tubo. Ao criar turbulência interna, o sistema maximiza a eficácia da troca térmica.

Um trocador de calor é um dispositivo usado para dissipar calor de um equipamento, aquecendo o ar ao seu redor. Motores simples com resfriamento a ar e muitos dispositivos eletrônicos modernos utilizam dissipadores metálicos com aletas finas para atrair e dispersar o calor. Nos motores, essas aletas geralmente ficam ao redor do cabeçote, onde ocorrem as explosões da combustão. Esse método depende da grande área de contato com o ar ambiente e de um fluxo constante de ar, muitas vezes com auxílio de ventiladores, para manter a temperatura sob controle.

Embora blocos de motor com resfriamento a ar sejam mais simples de fabricar, eles não atendem às exigências de desempenho dos veículos atuais. Por isso, os sistemas modernos utilizam líquido, com radiador, fluido de arrefecimento e bomba d’água que pressuriza o líquido quente e o conduz por mangueiras e tubos adequados. O radiador atua com o mesmo princípio de um dissipador de calor: a parte superior recebe o fluido quente vindo do motor, que passa por centenas de aletas resfriadas com ajuda de ventiladores, permitindo que o líquido atinja uma temperatura ideal antes de retornar ao motor.

O sistema de arrefecimento está em operação constante enquanto o motor está ligado, eliminando o calor excessivo. Temperaturas elevadas ou baixos níveis de fluido podem causar danos sérios e imediatos. Por isso, todos os componentes desse sistema  (radiador, mangueiras, tubos, bomba d’água e reservatório) devem ser verificados e substituídos sempre que necessário. Um simples vazamento ou trinca pode comprometer o fluxo do líquido, gerar acúmulo de calor e causar prejuízos severos.

A bomba d’água é, junto ao radiador, um dos componentes mais críticos e também um dos que mais se desgastam. Acionada pelo sistema de sincronismo do motor, ela pressuriza o fluido de arrefecimento e assegura sua circulação contínua por todo o sistema. Como opera continuamente enquanto o motor está ligado, tende a apresentar desgaste com o tempo e pode falhar, interrompendo o fluxo ou provocando vazamentos. Manutenções periódicas são fundamentais, e qualquer sinal de falha deve levar à substituição imediata da peça.

A tampa do radiador, também chamada de tampa de pressão, tem uma função importante na regulação do sistema. Quando o fluido aquece demais, ele se expande e sua pressão aumenta. Como o sistema é fechado, essa pressão interna se intensifica. A tampa age como uma válvula de segurança, projetada para se abrir quando a pressão atinge cerca de 1,03 bar (aproximadamente 15 psi). Quando isso acontece, o excesso de calor é liberado e o líquido extravasado vai para os tanques laterais. Assim que o sistema esfria, o fluido retorna ao circuito principal, sendo recapturado pela bomba para reiniciar o ciclo.

Veículos com câmbio automático também precisam resfriar o fluido da transmissão, o que é feito por meio de um circuito secundário de troca térmica acoplado ao radiador principal. Funciona como um radiador interno: o calor do óleo da transmissão é transferido ao fluido de arrefecimento, que então dissipa esse calor para o ar externo através das aletas do radiador. Além disso, os carros modernos possuem um sistema de climatização separado para o interior da cabine, que utiliza um radiador menor e um fluido refrigerante específico para manter a temperatura interna agradável.

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