A decisão da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) de não abrir nova turma para o Curso Técnico Subsequente em Teatro do Colégio Estadual do Paraná (CEP) e de Produção de Áudio e Vídeo, no segundo semestre de 2025, tem gerado forte reação da comunidade escolar e nos meios culturais de Curitiba e do Estado, com protesto marcado contra o secretário de Educação Roni Miranda.
A deputada estadual Ana Júlia Ribeiro (PT) protocolou um pedido de informações e cobrou explicações do governo estadual, mas há uma movimentação maior acontecendo na cidade para reverter a descontinuidade de um dos principais setores da economia criativa no mundo.
De acordo com a deputada, o curso é o único técnico público e gratuito em Teatro no Paraná, reconhecido por sua excelência e por sua importância na formação artística e cultural do Estado.
Segundo nota divulgada pela direção do CEP, a medida partiu da SEED e atinge também os cursos de Edificações e Produção de Áudio e Vídeo.
A escola afirma que a suspensão das novas turmas em 2025 “não representa a descontinuidade dos cursos”.
No entanto, segundo Ana Júlia, a ausência de justificativa pública oficial e o histórico de esvaziamento de políticas culturais e educacionais por parte do atual governo aumentam as preocupações.
No requerimento, a deputada questiona a falta de diálogo com a comunidade escolar, a ausência de critérios técnicos na decisão e reforça que há demanda concreta pelo curso, evidenciada por manifestações de interesse da população.
“É uma decisão que vai na contramão da valorização da cultura e da educação pública. O curso de Teatro do CEP tem reconhecimento técnico, histórico e social. Não pode ser encerrado de forma arbitrária. E, caso haja mudança no regime de matrículas, isso precisa ser comunicado à comunidade escolar com transparência. Vamos exigir respostas e lutar pela reversão dessa medida”, afirma a deputada.
As entidades APP-Sindicato e Sated-PR também se posicionaram contra o fechamento, alertando para os impactos negativos da medida. Em suas redes sociais, cobraram explicações da SEED e exigiram a reversão imediata da decisão, com garantia da continuidade do curso.
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