Um grupo de associados do Athletico, autointitulado “Nosso Atlético”, protocolou um pedido formal na Comissão de Ética e Disciplina do Clube Athletico Paranaense solicitando o afastamento do presidente Mario Celso Petraglia. O movimento foi motivado por um gesto obsceno do dirigente em direção à torcida durante a partida contra o Cianorte, no dia 28 de janeiro, pelo Campeonato Paranaense da Primeira Divisão.
No documento, os sócios destacam que Mario Celso Petraglia, “em um gesto vulgar e de ofensa coletiva, mostrou o dedo do meio para a torcida presente, incluindo idosos, mulheres, jovens e crianças”. A petição classifica o ato como “o maior desrespeito já visto de um dirigente para com a torcida”, considerada por eles o “valor maior” do clube.
O caso ganhou força após a recente suspensão indefinida dos cartões de sócios de André Santos e Bruna Azevedo, punidos por cobrar publicamente um melhor desempenho do elenco durante um voo de retorno do jogo contra o Volta Redonda. Santos afirmou não ter tido direito à defesa e planeja recorrer da decisão.
Os associados questionam a disparidade de tratamento: enquanto torcedores foram penalizados por críticas ao time, Petraglia – cujo gesto é considerado mais grave – não sofreu qualquer sanção. O grupo exige coerência nas punições e reforça que a postura do presidente fere os princípios éticos do clube.
O Athletico não se pronunciou oficialmente sobre o pedido de afastamento. O caso coloca em debate os limites da relação entre dirigentes e torcedores, além de reacender discussões sobre transparência e critérios disciplinares no clube.
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