Uma mulher presa preventivamente após a morte do filho de 58 dias em Mandirituba foi solta no sábado, dia 12 de julho, acusada injustamente pela morte do filho. A decisão ocorreu após laudos do IML e investigações policiais afastarem indícios de crime. O bebê foi encontrado sem vida no início do mês, mas exames não revelaram agressões ou negligência.
De acordo com a delegada Janaína Garcia, responsável pelo caso, análises médicas e relatórios do Conselho Tutelar confirmaram que a genitora manteve acompanhamento adequado. A criança apresentava histórico de baixo peso, mas recebia suplementação e atendimento regular. O laudo apontou causas naturais, como edema pulmonar e congestão hepática.
A prisão foi revogada pela Justiça após pedido do Ministério Público. A mãe deixou o Complexo Penitenciário de Piraquara após 11 dias. Familiares afirmaram que ela sempre cuidou do recém-nascido e classificaram a detenção como injusta. Em 2021, outro filho dela faleceu em circunstâncias semelhantes, também sem indicativos de violência.
A defesa destacou que a delegada optou por não formalizar indiciamento, reforçando a ausência de provas contra a mulher.
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