A Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, responsável pelo Hospital Pequeno Príncipe, localizado em Curitiba e considerado o maior centro nacional voltado exclusivamente à pediatria, manifestou apoio integral à nota técnica divulgada pela Sociedade Paranaense de Pediatria. O posicionamento conjunto destaca a importância da ciência, da saúde coletiva e da garantia de direitos fundamentais de crianças e adolescentes.
A instituição expressou desacordo com decisões judiciais recentes que, sem respaldo técnico, questionam a eficácia e a segurança da vacinação contra a Covid-19 em menores de idade. A inclusão do imunizante no Calendário Nacional foi respaldada por estudos aprofundados conduzidos por órgãos de referência, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o Ministério da Saúde.
Segundo a entidade, a confiança em práticas médicas baseadas em evidências deve ser mantida. A imunização é vista como ferramenta essencial para a redução de riscos em larga escala. O Hospital enfatiza que cabe aos adultos o dever de assegurar proteção e condições adequadas para o desenvolvimento infantil, principalmente diante de ameaças evitáveis.
A nota reforça que decisões judiciais contrárias à imunização obrigatória podem comprometer políticas públicas de prevenção. A entidade lembra ainda que o Estatuto da Criança e do Adolescente assegura prioridade absoluta à infância nas ações do poder público.
Com essa manifestação, o Hospital Pequeno Príncipe busca reiterar o papel das instituições científicas na formulação de diretrizes de saúde, apelando para que os responsáveis legais e autoridades respeitem os princípios constitucionais que orientam a proteção de menores no Brasil. O hospital alerta que a hesitação vacinal pode provocar retrocessos no enfrentamento de doenças já controladas.
Para compreender os fundamentos deste posicionamento, leia na íntegra a nota técnica da SPP.