O inverno de 2025 começa oficialmente às 23h42 desta sexta-feira, 20 de junho. Segundo o Simepar, a estação deve apresentar temperaturas inferiores às observadas em 2024, porém ligeiramente superiores à média histórica. A previsão também indica que os volumes de chuva devem seguir os padrões típicos do período, sem anomalias climáticas previstas.
Com a entrada de massas de ar frio e seco após a passagem de frentes frias, a estação torna-se o período mais gelado do ano. As regiões com maior probabilidade de registrar geadas abrangem áreas mais elevadas, como Sul, Centro-Sul, Campos Gerais, Região Metropolitana de Curitiba e Centro do Paraná.
O Simepar, em conjunto com o IDR-Paraná, mantém o serviço Alerta Geada, disponível com antecedência de 24h, 48h e 72h no site oficial do órgão. Os nevoeiros, fenômeno também comum na estação, devem persistir principalmente no início das manhãs e madrugadas, como já observado no outono.
Em julho, o Litoral costuma ter os maiores volumes acumulados de precipitação, variando entre 54 mm e 178 mm. No Norte, os índices ficam entre 32 mm e 75 mm. As temperaturas mais altas são registradas na região norte, com médias entre 12°C e 24°C, enquanto no Sul variam de 8°C a 19°C.
Agosto traz mais chuva para o Sul, entre 52 mm e 128 mm, e menor volume no Norte, com registros de 18 mm a 108 mm. As temperaturas mais elevadas são esperadas no Norte e Oeste, de 13°C a 26°C, com mínimas mais baixas concentradas no Sul e na Grande Curitiba.
Com a transição para setembro, a precipitação aumenta. No Sul, pode chegar a 201 mm, e no Norte, entre 55 mm e 154 mm. As temperaturas sobem, com máximas entre 15°C e 28°C no Norte e Oeste, e entre 11°C e 23°C no Sul. Na Região Metropolitana, variam de 12°C a 23°C.
Durante o outono, as chuvas ficaram abaixo do esperado em quase todo o estado. O Oeste e Sudoeste foram os mais afetados, com déficit de até 180 mm em áreas como Cascavel. Já o Centro-Sul, próximo a Pinhão, teve um excedente de 100 mm. Em Paranavaí, os volumes ficaram levemente acima da média.
As temperaturas outonais permaneceram próximas da média histórica na maioria das localidades. Nenhuma área registrou valores inferiores ao esperado. Cândido de Abreu, no entanto, teve um acréscimo de até 2°C na média registrada entre abril e junho.