Moacir Luiz Tavares, de 64 anos, conhecido como Bacana, foi morto e teve a cabeça decapitada a golpes de machado em Goioerê, no noroeste do Paraná, em um ferro velho, situado às margens da PR-180, nas imediações do aeroporto, onde a violência impera.
Após cometer o homicídio, o agressor, natural de Mariluz, levou na mão a cabeça da vítima por cerca de 50 metros e a deixou em frente à casa onde Bacana residia como um recado para os familiares.
O suspeito ainda atingiu com o machado o carro da vítima e a porta da residência, antes de ser detido pelas autoridades policiais.
Funcionários do ferro-velho relataram que viram o homem entrando no local e, pouco depois, ouviram gritos.
Quando foram verificar, encontraram o corpo sem a cabeça. A cabeça foi localizada do outro lado da estrada, próximo à moradia da vítima.
O suspeito, ao ser preso pela Polícia Militar, apresentava comportamento violento.
Durante a abordagem, limitou-se a confirmar a autoria do crime, sem apresentar justificativa.
Ele foi encaminhado à delegacia para depoimento e permanece sob custódia.
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as circunstâncias do homicídio. Uma das linhas de investigação considera a possibilidade de vingança, já que Bacana havia sido condenado por um assassinato cometido na mesma área anos antes, tendo cumprido pena pelo delito.
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