A Polícia Civil do Paraná, em parceria com a Polícia Militar, prendeu três suspeitos de participarem do tiroteio no bairro Parolin em 21 de maio, quando uma bala acertou o pé de uma servidora do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), distante quatro quilômetros da cena, sem provocar ferimento, graças ao amortecimento no telhado da instituição e na mesa onde ela estava sentada trabalhando.
A ação teve como foco o combate ao tráfico de entorpecentes e à prática de roubos na região. Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos por equipes das forças de segurança, resultando na apreensão de substâncias ilícitas e de um simulacro de arma.
A mobilização das autoridades ocorreu após investigações iniciadas em maio, motivadas por um confronto entre facções rivais. O tiroteio provocou dias perfurações a estruturas públicas e poderia ter provocado uma tragédia. Dois disparos atingiram a sede do TRE-PR, atravessando o teto e caindo dentro de dependências administrativas do prédio, sem deixar feridos.
De acordo com o delegado Osmar Antônio Dechiche, os mandados foram solicitados para tentar localizar armamentos utilizados na ocasião. O episódio acendeu o alerta das instituições públicas sobre a presença de criminosos fortemente armados na área, o que impulsionou a intensificação das ações repressivas. Os detidos foram encaminhados ao sistema penitenciário e permanecem à disposição do Judiciário.
As investigações continuam, com foco na identificação de outros integrantes do grupo suspeito. A polícia também analisa se há ligação entre os capturados e organizações com atuação em outros bairros da capital. Novas diligências devem ocorrer nos próximos dias, com o apoio do setor de inteligência.
Leia também:
Eduardo Pimentel defende autonomia das prefeituras na reforma tributária