terça-feira, junho 3, 2025
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Celular pode ter sido pivô de assassinato, em Colombo

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Um empresário de 48 anos foi morto a tiros no bairro Jardim Monza, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, o motivo pode ter sido um celular vendido no mesmo dia.

O crime ocorreu no momento em que o comerciante de produtos eletrônicos pela internet chegava em casa, após sair para comprar bebidas.

Testemunhas relataram que um veículo se aproximou da residência, um dos ocupantes desceu, conversou rapidamente com a vítima e, em seguida, efetuou pelo menos cinco disparos na região da cabeça.

O empresário tentou fugir subindo uma escada, mas caiu no primeiro degrau, já sem vida. Equipes do Siate foram acionadas, porém encontraram o homem sem sinais vitais.

Horas antes, o empresário havia registrado um boletim de ocorrência por desacordo comercial.

Ele teria vendido um celular no valor de R$ 500, mas o comprador, insatisfeito com o produto, jogou pedras na casa dele durante a tarde.

Vizinhos confirmaram que o imóvel foi alvo de atos de vandalismo.

O tenente Aurélio, da Polícia Militar, afirmou que a hipótese inicial aponta para uma possível motivação ligada a essa negociação. Contudo, ele destacou que apenas a Polícia Civil poderá esclarecer os reais motivos após a conclusão da investigação.

O crime aconteceu em uma região que, segundo moradores, tem registrado aumento nos índices de violência nos últimos meses, principalmente envolvendo pequenos conflitos que acabam em situações graves.

Dados da Secretaria de Segurança Pública indicam que Colombo teve crescimento de 18% nos casos de homicídios no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período anterior.

Imagens de câmeras de segurança instaladas nas proximidades serão usadas na tentativa de identificar o veículo e os autores.

A Delegacia do Alto Maracanã, responsável pela investigação, informou que já iniciou as diligências para ouvir familiares, testemunhas e buscar registros que possam auxiliar no esclarecimento.

A família da vítima relatou à polícia que ele atuava como comerciante informal, negociando celulares e eletrônicos usados pela internet.

Amigos disseram que ele não possuía histórico de envolvimento com atividades ilícitas, mas frequentemente realizava negociações com pessoas desconhecidas.

Peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local para coletar vestígios.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba, onde passará por necropsia.

A Polícia Civil trabalha com três linhas principais: vingança pessoal, desacerto comercial ou crime encomendado.

Informações sobre os suspeitos podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque-Denúncia, no número 181, ou diretamente à Delegacia de Colombo. A investigação segue em andamento.

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