Um morador do estado de New York foi condenado por assassinar a esposa Samantha, de 29 anos, e esfaquear as filhas Izzie, de seis, e Adelina, de nove, em setembro de 2024, Drew Garnier, de 33 anos, morava com a família em Masonville, e o crime ocorreu depois da revelação da chegada da terceira filha.
Gregory Vernagallo, pai da vítima, assumiu a guarda definitiva das netas. As crianças passaram por múltiplas cirurgias e recebem acompanhamento psicológico especializado.
O juiz John Hubbard determinou restrição de contato até 2056. A decisão judicial permite eventual reaproximação apenas por iniciativa das menores após a maioridade.
Exames periciais comprovaram que Samantha estava no quinto mês de gestação quando morreu. O legista atestou dezesseis perfurações no corpo da vítima.
Investigadores encontraram a arma do crime enterrada no quintal da casa. O Departamento de Polícia local recebeu denúncia anônima que levou à descoberta.
O caso mobilizou organizações de defesa dos direitos das mulheres no estado. Protestos pediram ampliação de medidas protetivas contra violência de gênero.
Dados do FBI revelam que 58% dos feminicídios nos EUA envolvem parceiros íntimos. Nova York registrou aumento de 7% nesses crimes no último ano.
A prefeitura de Masonville aprovou projeto para ampliar rede de acolhimento a vítimas de violência doméstica.
A escola das irmãs implementou protocolo de proteção a estudantes em situação de vulnerabilidade. Professores receberam treinamento para identificar sinais de estresse pós-traumático.
Legisladores propuseram emenda para aumentar penas em crimes contra gestantes. O texto prevê agravante específico para violência motivada por feminicídio.
O caso inspirou documentário sobre masculinidade tóxica produzido por universidade local. O material será usado em workshops preventivos nas escolas estaduais.