Dados divulgados pelo IBGE revelam que o Paraná ocupa a quinta posição no ranking nacional de nascimentos, com 139.999 registros civis no ano passado. O estado fica atrás apenas de São Paulo (503.746), Minas Gerais (234.363), Rio de Janeiro (175.637) e Bahia (170.532), liderando a região Sul à frente de Rio Grande do Sul (120.505) e Santa Catarina (96.602).
A pesquisa mostra que 99,39% dos partos paranaenses ocorreram em unidades hospitalares, superando a média nacional de 98,87%.
Os demais se dividiram entre residências (538 casos) e outros locais (310).
O Paraná também apresentou leve predominância de nascimentos masculinos (51,17%) sobre femininos (48,82%), totalizando 71.633 meninos contra 68.351 meninas.
O perfil das mães indica maior concentração na faixa dos 25-29 anos (26,95%), seguida por 30-34 anos (22,61%) e 20-24 anos (22,60%). Mulheres entre 35-40 anos representaram 13,59% dos casos.
Com a quinta maior população do país (11,8 milhões de habitantes), o território paranaense possui 399 municípios, sendo que 72% têm menos de 20 mil moradores.
Os números refletem tendências demográficas nacionais, com queda progressiva nas taxas de fecundidade.
Especialistas atribuem o desempenho relativo do Paraná ao desenvolvimento econômico regional, que mantém atratividade para jovens adultos em idade reprodutiva.
O Paraná concentra 12 cidades médias (50-100 mil habitantes) e duas metrópoles (Curitiba e Londrina), que respondem por 34% da população total.
Apesar da expressiva quantidade de registros, o volume representa redução de 3,2% em relação a 2022, acompanhando movimento observado em todo o país.
O Brasil registrou 2,58 milhões de nascimentos em 2023, menor patamar desde o início da série histórica em 1974.
Analistas destacam que o envelhecimento populacional exigirá ajustes nas políticas públicas nas próximas décadas.
ÓBITOS – O Paraná foi o sexto estado com maior número de mortes em 2023, segundo os dados de Registro Civil, foram 83.117 ao longo do ano.
O Estado teve menos registros do que São Paulo (334.591), Minas Gerais (157.176), Rio de Janeiro (144.633), Bahia (98.906) e Rio Grande do Sul (92.981).
Em comparação com 2022, quando o Estado teve 89.344 mortes, o Paraná foi o quarto estado com maior queda no número de óbitos.
A redução no número de pessoas que morreram ao longo do ano foi de 7%, atrás apenas da Paraíba (-11,8%), Rio Grande do Sul (-10,2%), Rio Grande do Norte (-7,7%) e Ceará (-6,7%).
Os registros mostram que, de todas as mortes, 55,88% foram de homens e 44,10% foram de mulheres.
O restante, 0,03%, não foram identificados ou tiveram essa informação ignorada.
Em números absolutos, isso quer dizer que 46.442 homens e 36.653 mulheres morreram no Paraná ao longo do ano.
O levantamento ainda aponta que 71,55% das mortes no Estado aconteceram em hospitais, 21,62% aconteceram nos domicílios e 6,82% aconteceram em vias públicas ou outros lugares.
MUNICÍPIOS – Entre os municípios paranaenses, Curitiba foi a cidade com maior número de nascimentos, foram 17.985 novos curitibanos em 2023. Na sequência estão Londrina (6.338), Cascavel (4.775), Ponta Grossa e Maringá (4.613, cada), São José dos Pinhais (4.104), Foz do Iguaçu (3.968), Colombo (2.862), Guarapuava (2.675) e Toledo (2.045).
Já em relação aos registros de óbitos, Curitiba também teve o maior número do Paraná, com 11.907 mortes.
Na sequência estão Londrina (4.305), Ponta Grossa (2.645), Maringá (2.630), Foz do Iguaçu (1.948), Cascavel (1.911), São José dos Pinhais (1.811), Colombo (1.476), Guarapuava (1.265) e Paranaguá (1.209).